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Os itens de série mais ridículos do mercado brasileiro

Grandes pérolas do humor encontradas em fichas técnicas e configuradores de modelos populares

Carros: os VW mais populares (e os menos também) possuem uma sólida tradição de economia em itens de série (Volkswagen/Divulgação)

Carros: os VW mais populares (e os menos também) possuem uma sólida tradição de economia em itens de série (Volkswagen/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2017 às 16h00.

Os VW mais populares (e os menos também) possuem uma sólida tradição de economia em itens de série.

No Up! mais barato, são listados atrativos como “2 portas” – imagine só o perigo de rodar por aí sem portas – e “Vidros com acionamento manual” – pior, só se eles não abrissem.

Fiat Mobi Easy

- (Fiat/Divulgação)

A versão mais baratinha do Mobi tenta dar uma valorizada em coisas como “Grade dianteira texturizada” – apenas um plástico sem pintura, menos que isso só se não houvesse grade – e o “Check quadro de instrumentos” – aquela clássica conferência de luzes-espia que todos (todos!) os carros fazem quando se dá a ignição.

Hyundai HB20

- (Hyundai/Divulgação)

Praticamente todos os modelos vendidos hoje possuem o quadro de instrumentos iluminado por leds.

No entanto, a Hyundai (bem ao seu estilo) encontrou um nome grandioso para isso:

“Painel de instrumentos Supervision Cluster”. Uau!

Chery QQ

- (Chery/Divulgação)

Ele já é o carro mais barato à venda no Brasil – e deve ganhar uma versão de entrada ainda mais em conta.

Só por isso, vamos perdoar a enganação que é o tal do “Porta-malas inteligente”.

Não, o porta-malas do subcompacto chinês não tem QI elevado.

Foi apenas uma maneira de destacar a tampa de vidro, que teoricamente facilita o acesso – só teoricamente, pois como não há uma tampa convencional, é preciso levantar as bagagens até a altura das lanternas para colocá-las ali dentro.

Kia Picanto

- (Kia/Divulgação)

Poucos compactos saem tão completos de fábrica como o Kia Picanto – tem até retrovisores com luzes de leds e rebatimento elétrico!

Mas se você observar atentamente a tabela de itens de série, encontrará uma tal de “Luz interna com efeito fade-out”.

O nome é bonito, mas o tal “efeito fade-out” nada mais é do que a maneira suave com que as luzes se acendem ou apagam. Só isso.

JAC J2

- (JAC)

O JAC J2 é outro subcompacto injustiçado: tem mecânica acima da média do segmento (113 cv), desempenho e consumo surpreendentes e bom pacote de equipamentos.

Mas a versão mais básica, vendida por R$ 36.990, dá uma exagerada: entre os itens de comodidade, estão listadas “lâmpadas halógenas”.

Ainda bem que não é lampião, vela, etc…

Renault Sandero

- (Renault/Divulgação)

O configurador do Sandero Authentique 1.0 tem suas pérolas usuais, como “Maçanetas internas na cor preta” (eufemismo para plástico sem pintura) e “ar quente”.

Mas os mistérios são itens deixados sem nenhuma explicação por lá, como o “Sistema CAR” (que descobrimos ser a trava automática das portas ao atingir 6 km/h), o “59 KW” (que era a potência do motor 1.0 anterior, medida em kW, o equivalente a 80 cv, e aqui estranhamente listado como equipamento de série) e o “Índice 401” (provavelmente algum erro de programação do site).

Nissan March

- (Quatro Rodas)

O Nissan March 1.0 Comfort oferece de série o instigante “Banco do motorista Comfort Seat” – em tradução livre para o português, “bancos confortáveis”.

Que bom, hein?

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Quatro Rodas.

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