Capa de "Dark Side of The Moon": foi celebrado por músicas que criticavam a ganância e o vazio ideológico (Capa do disco Dark Side of The Moon/Divulgação)
Júlia Lewgoy
Publicado em 23 de outubro de 2018 às 12h06.
Última atualização em 23 de outubro de 2018 às 12h08.
São Paulo - No dia 26 de novembro, a Orquestra Petrobras Sinfônica vai tocar o histórico disco “Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd, no Allianz Parque, em São Paulo. O concerto é em comemoração aos 45 anos do disco, que ocupa até hoje a terceira posição entre os mais vendidos da história, com mais de 45 milhões de cópias.
A orquestra de 50 músicos apresentará sucessos como “Money” e “Time”, com regência do ícone Isaac Karabtchevsky, diretor artístico e maestro titular do grupo, e arranjos inéditos de Ricardo Candido.
Em São Paulo, os ingressos para o concerto estão à venda no site da Eventim e na bilheteria do Allianz Parque (Rua Palestra Itália, 214). Os ingressos custam de 50 reais a 260 reais.
A orquestra também levará o espetáculo para o palco do Vivo Rio, no Rio de Janeiro, nos dias 8 e 15 de novembro.
A apresentação faz parte da série “Álbuns”, que já homenageou os discos “Thriller”, de Michael Jackson, e “Ventura”, do Los Hermanos. O projeto integra um conjunto de iniciativas da Petrobras Sinfônica para popularizar a música clássica e renovar o público do gênero.
“Dark Side of the Moon” foi o primeiro trabalho do Pink Floyd a entrar para a lista dos mais vendidos e ficou nas paradas norte-americanas por 741 semanas. O disco também ficou em segundo lugar na lista dos 200 álbuns definitivos do Rock and Roll Hall of Fame, da revista Rolling Stone.
Na época em que foi lançado, "Dark Side of The Moon" foi celebrado por músicas que criticavam a ganância, como ”Money”. Letras como as de "Time" e Breath" também criticavam o vazio ideológico da sociedade britânica de 1973.