APTK: drinques autorais engarrafados. (Divulgação/Divulgação)
Julia Storch
Publicado em 22 de janeiro de 2023 às 08h00.
Uma das bebidas mais discriminadas nos últimos anos, está sofrendo uma revolução positiva nas formas de degustação e sabores. Essa bebida é um dos drinques mais famosos dos bares Brasil afora e chama-se Rabo de Galo.
Da tradicional bebida de boteco quente para variações fantásticas elaboradas por grandes nomes da Mixologia, com direito até a campeonato nacional, o Rabo de Galo surgiu na década de 1950 para atender um mercado de imigrantes italianos acostumados com o gosto dos vermutes italianos.
Só os profetas enxergam o óbvio: a tradução literal de cocktail - cock tail americano (mistura de bebidas) para o português fica “Rabo de Galo” e explica este início da coquetelaria nacional onde a cachaça brasileira precisava compor algum dos drinques.
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Da carta de drinques de bares pé-sujos, até os estabelecimentos mais conceituados do Brasil, comandado por bartenders premiados, o drinque está na crista da onda. Um recente fato que mostra que o drinque nunca esteve tão em alta, é a inauguração do bar Rabo di Galo, dentro do luxuoso hotel Rosewood em São Paulo.
Destaque especial ao bartender consagrado Mestre Derivan que tem promovido o drinque com maestria e mostrando suas variações.
Para degustar
Um bom e bem elaborado Rabo de Galo é composto de três elementos básicos: Vermute Rosso (Circolo Rosso ou Carpano) e Aguardente (Batista, Salinas ou Vale Verde). A fórmula básica para um Rabo de Galo clássico contém 60 ml de cachaça e 30 ml de vermute, respeitando a ordem. E o que não pode faltar é um bom gelo e um bom twist de limão. Tim-tim!
*Por Luiz Paulo Foggetti, fundador da APTK Spirits