(MIS/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 28 de junho de 2019 às 06h00.
Última atualização em 28 de junho de 2019 às 06h00.
A mostra que tem a cantora Björk como tema, a exposição dedicada à artista Anna Bella Geiger, a nova temporada de uma viciante série inglesa de suspense e a estreia de uma produção brasileira sobrenatural são as dicas de Exame Vip para os momentos de folga
A cantora islandesa nunca se contentou com os territórios da música. Seu trabalho sempre se confundiu com as artes visuais e a tecnologia, para não falar de sua excepcional atuação em “Dançando no Escuro”, filme de 2000, de Lars von Trier, que certamente levou muita gente a perder a fé na humanidade.
Exibida anteriormente em Sydney, Tóquio, Barcelona, Cidade do México, Moscou, Montreal, Londres e Los Angeles, entre outras cidades, a mostra “Björk Digital” se vale da realidade virtual e de elementos audiovisuais imersivos para ilustrar de forma contemporânea e artística as imagens poéticas das composições da islandesa.
Em um dos pisos, a exposição apresenta seis representações de músicas reunidas em “Vulnicura”, de 2015, o penúltimo álbum da cantora: Stonemilker, Black Lake, Mouth Mantra, Quicksand, Family e Notget. Em outro andar, os visitantes podem conferir o espaço educativo Biophilia, no qual há clipes e outras atrações. Onde: Museu da Imagem e do Som, Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo, (11) 2117-4777. Até 18 de agosto.
Exibida no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1972, “Circumambulatio” talvez tenha sido a exposição mais importante da artista carioca Anna Bella Geiger, hoje com 86 anos. Foi a partir dela que a escultora, pintora, gravadora e desenhista deixou a abstração informal de lado para dar mais atenção às questões conceituais pelas quais ficou conhecida.
Cinco décadas depois, “Circumambulatio” é recriada no terceiro andar do mesmo museu. Mas é apenas uma parte da mostra “Aqui é o centro”, com curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes. Dela também fazem parte outras 20 obras emblemáticas da artista.
Pertencentes ao acervo do MAM, foram produzidas entre as décadas de 1960 e 1990 e revelam o interesse de Geiger em discutir a construção do espaço, a história, as fronteiras e as noções de centro e periferia. Onde: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Avenida Infante Dom Henrique, 85, Flamengo, Rio de Janeiro. Até 7 de julho.
Mais uma produção nacional assinada pela Netflix, é uma adaptação da série mexicana de suspense sobrenatural “Niño Santo”. Apresenta a história de três jovens médicos enviados a um vilarejo remoto do Pantanal para vacinar seus moradores contra uma nova mutação do vírus da Zika.
Mas ninguém ali quer saber da boa vontade do trio, que acaba aprisionado por uma comunidade isolada coberta de segredos e devota de um líder enigmático que força todos a confrontar o poder da fé com a ciência. Paloma Bernardi, Renan Tenca, Pedro Caetano e Gutto Szuster fazem parte do elenco do seriado, com seis episódios. Onde assistir: Netflix, estreia dia 28 de junho.
Em viagem à França num feriado, a família inglesa precisa parar num hotel de beira de estrada depois que o carro apresenta um defeito. O pai leva o filho de 5 anos à piscina e à lanchonete e, depois de soltar a mão dele por um instante, a criança desaparece no meio de uma turma reunida em frente de uma TV que transmitia uma partida de futebol.
Eis o ponto de partida da série inglesa “The Missing”. Ela acompanha as investigações do ex-detetive Julien Baptiste, interpretado por Tchéky Karyo, em busca de crianças desaparecidas e retrata as consequências desastrosas para os familiares. Novas descobertas e casos escabrosos aguardam o investigador na terceira temporada. Onde assistir: Netflix (a estreia estava prometida para final de junho).