Lagosta grelhada, um dos hits do Roi (Rubens Kato/Divulgação)
Daniel Salles
Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 15h19.
Última atualização em 18 de dezembro de 2020 às 15h47.
Os paulistanos adoram uma novidade e estão sedentos, como todo mundo, por motivos óbvios, para sair de casa. São dois fenômenos que ajudam a explicar o rápido sucesso do Roi, que ocupa parte do rooftop do novo shopping da cidade, o Cidade Jardim Shops, nos Jardins. Como ele, uma espécie de versão de bolso do Shopping Cidade Jardim, o restaurante, novo queridinho de quem quer ver e ser visto, está de portas abertas desde o dia 5 de dezembro.
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Ao ar livre, a novidade gastronômica se mostra ainda mais atrativa com o novo coronavírus ainda em cena (e em alta). Dica: se você for de dia, convém levar óculos de sol. Dos 109 assentos, só parte deles está disponível. Plantas e folhagens secas, um balanço idealizado para fotos para o Instagram e móveis da Artefacto, que custaram 900 mil reais, resumem a decoração. O clima almejado é o da festiva e refinada Riviera Francesa (roi é rei, em francês; pronuncia-se roa).
“Não se trata de uma balada, é um restaurante de comida francesa mais leve”, explica um dos dois sócios do empreendimento, Lucas Albuquerque. É a primeira empreitada dele no ramo, mas não nesse universo. Em parceria com a Brand Factory, o braço de inovação da Pernod Ricard no Brasil, ele está à frente do aperitivo francês Lilet, que lembra um vermute suave, e do digestivo italiano Ramazzotti. Ele já respondeu por outra marca da Pernod, o gim inglês Plymouth, do qual abriu mão para lançar o seu próprio, o Atlantis, em parceira com Bruno Siqueira.
Para citar só as iniciativas que ainda vigoram, Albuquerque também é responsável pela marca de água tônica Riverside e um dos produtores do vinho rosé Levence, elaborado na França (as 3 mil garrafas anuais são vendidas apenas no Roi e no Bagatelle). O empresário também é um dos sócios da marca Barthelemy, que, inspirada na alfaiataria sob medida, faz shorts mais justos, com um regulador lateral que permite acertar cada peça.
Para tirar o Roi do forno, Albuquerque se associou ao restaurateur Leonardo Rezende, dono dos restaurantes Pici Trattoria, Oia Cozinha Mediterrânea, Brasserie e L’Atelier Mimolette e Posì Mozza e Mare, todos no Rio de Janeiro (o Luce Cucina & Carbone, no shopping Fashion Mall, fechou na quarentena em definitivo). “O impacto da pandemia no setor foi devastador, mas os restaurantes vão continuar existindo”, diz ele. “Poderíamos ter abortado o projeto do Roi em razão da pandemia, mas seguimos em frente porque acreditamos no setor”.
O cardápio do novo restaurante lista entradas como atum com foie gras (78 reais), uma das mais incensadas; carpaccio de peixe branco com trufa (48 reais); queijo de cabra empanado com mel (43 reais); e croquete de pato (39 reais), friturinha que ninguém recusa. Entre os pratos principais destacam-se os mexilhões salteados ao molho de vinho branco (58 reais); o polvo grelhdo com purê de grão de bico (98 reais); e o filé mignon com fritas e molho bérnaise (79 reais). Para mais de uma pessoa, a lagosta grelhada com limão siciliano, azeite de ervas e mini tomates salteados custa 298 reais.
Um dos drinques mais requisitados junta gim Atlantis, Lilet, licor Bénédictine, melão e tônica de gengibre (35 reais). Na Riviera Francesa você não ia beber outra coisa.
Roi
Endereço: Cidade Jardim Shops, Rua Haddock lobo, 1.626, rooftop.
Horário de funcionamento atual: 12h/15h e 19h/22h.