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Nixon era gay, maltratava a mulher e bebia muito, diz livro

Ex-Presidente, que governou os EUA entre 1969 e 1974, era considerado uma pessoa homofóbica

Richard Nixon, então presidente dos EUA,  cumprimenta Henry Kissinger (AFP)

Richard Nixon, então presidente dos EUA, cumprimenta Henry Kissinger (AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2011 às 06h00.

Washington - Um livro que será lançado em janeiro nos Estados Unidos afirma que o ex-presidente Richard Nixon manteve uma relação homossexual com o banqueiro Charles 'Bebe' Rebozo, que supostamente tinha ligações com a máfia.

'Nixon's Darkest Secrets: The Inside Story of America's Most Troubled President', do veterano correspondente da Casa Branca, Don Fulsom, revela a suposta relação turbulenta que o ex-líder mantinha com seu amigo de origem cubana, informou nesta terça-feira o jornal 'Huffington Post' em sua edição digital.

Nixon, que governou os EUA entre 1969 e 1974, era considerado uma pessoa homofóbica. O livro conta que quando um assessor de Lyndon Johnson, seu antecessor na Casa Branca, foi encontrado mantendo relações com um marinheiro, Nixon o chamou de 'doente' e disse que esse tipo de pessoa não poderia ocupar cargos de confiança.

A amizade de Nixon e Rebozo era bastante conhecida durante os anos em que governou o país. O ex-presidente costumava frequentar a casa do banqueiro em Key Biscayne, na Flórida, tanto com sua esposa como sozinho.

Segundo o FBI, o Rebozo era muito próximo de dois dos maiores gângsteres da década de 60, Santo Trafficante e Alfred 'Big Al' Polizzi.

Para escrever o livro, Fulsom recorreu a relatórios oficiais e entrevistou antigos funcionários da Casa Branca e ex-congressistas. Em depoimento ao autor, um ex-repórter da 'Time' contou que durante um jantar em Washington, viu Nixon segurando a mão do banqueiro sob a mesa.

O livro também reforça a fama de misógino do ex-presidente, ao assegurar que ele maltratava a esposa. Além disso, afirma que Nixon tinha problemas com a bebida e que seus assessores mais próximos o tratavam como 'nosso bêbado'.

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