Neymar: o craque saiu de campo muito irritado com o árbitro Luiz Flávio de Oliveira (RENATO PIZZUTTO)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 09h29.
Campinas - Por causa de uma discussão com o lateral-direito Artur, Neymar participou apenas de metade do jogo contra a Ponte Preta, que derrotou o Santos por 3 a 1, no último domingo à noite, em Campinas, pelo Campeonato Paulista.
E o craque saiu de campo muito irritado com o árbitro Luiz Flávio de Oliveira. Ele está convencido de que o desentendimento com o jogador da equipe adversária não foi grave e que nenhum deles merecia ter sido expulso.
"Eu fui disputar uma bola, não posso mais disputar a bola? Depois, o que ocorreu foi coisa normal, nem ele (Artur) nem eu deveríamos ter sido expulsos", disse Neymar. "O futebol está ficando chato demais. Para quem está jogando, quem está assistindo e quem está transmitindo."
O técnico Muricy Ramalho, que costuma dizer que o futebol está chato, concorda com o seu pupilo mais brilhante. "Era no máximo um cartão amarelo para cada um", comentou o treinador.
Logo depois das expulsões, o site oficial da Ponte Preta fez uma provocação a Neymar. Como naquele momento sua namorada, a atriz Bruna Marquezine, participava do programa Domingão do Faustão, da TV Globo, o site disse de modo irônico que o atacante estava livre para assistir à entrevista.
PROBLEMAS - A expulsão de Neymar não foi o único problema do Santos no último domingo, como ficou claro nas palavras do capitão Edu Dracena. "Um time como o Santos não pode tomar gol de escanteio", falou o zagueiro, referindo-se à jogada que originou o primeiro tento da Ponte. "Temos de tomar muita dura e trabalhar mais porque não está dando."
Outro percalço enfrentado pelo Santos foi o erro de Rafael no terceiro gol campineiro. O goleiro tentou sair jogando com a bola no pé, foi desarmado e viu Alemão aproveitar sua falha.
O atleta, que alegou ter sofrido falta no lance, foi defendido pelo lateral-esquerdo Léo. "Não adianta buscar culpados, temos de trabalhar. Vamos dividir a responsabilidade pela derrota entre todos", ressaltou.