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Não sabe o que vestir? Chegou a hora de investir no seu estilo

Esqueça das mudanças radicais e das regrinhas da moda. Ter estilo é saber expressar sua personalidade usando as roupas que você já tem

Estilo: a consultoria de estilo é um investimento em si próprio (Hill Street Studios/Thinkstock)

Estilo: a consultoria de estilo é um investimento em si próprio (Hill Street Studios/Thinkstock)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 15 de novembro de 2017 às 08h30.

Última atualização em 15 de novembro de 2017 às 08h30.

São Paulo - Quem nunca se deparou com um armário cheio de roupas, mas sentiu que não tinha nada para usar? A consultoria de estilo vem por um fim na constante guerra com o guarda-roupa.

Esqueça das mudanças radicais e das regrinhas da moda. Ter estilo é saber expressar sua personalidade usando as roupas que você já tem. "A consultora é como uma tradutora que ensina a pessoa a falar melhor uma língua. A roupa é uma chance de contar a história de quem somos sem precisar falar. E é importante se apropriar desse história", explica Thais Farage, consultora de estilo.

Então, como se faz? Para quem acha que a solução é renovar todo o armário, saiba que o último passo é sair às compras. A primeira etapa é investir no autoconhecimento. "Todos já têm seu estilo e ele se expressa na vida: são nossos amigos, a viagem que queremos fazer, os restaurantes que escolhemos, as músicas favoritas, nosso trabalho etc", diz Thais.

É assim que começa a consultoria: conhecendo melhor o cliente. De acordo com a consultora Carol Macedo, é importante saber porque a pessoa sentiu a necessidade de procurá-la e onde espera chegar. Depois de uma série de encontros, vem a parte mais técnica: estudar as preferências da pessoa, introduzir referências de estilo, conhecer seu guarda-roupa e entender sua identidade visual. O objetivo final é que os clientes ganhem confiança para explorar seu estilo sozinhos.

"Quem procura esse serviço já está com um pé na mudança. Não sou uma maga, só ajudo com um processo interno para ter uma ferramenta de autoconhecimento e segurança", diz Carol. 

A consultoria de estilo é um investimento em si próprio. Carol ressalta que o treinamento também ajuda no consumo mais acertado, que traz economia de tempo e dinheiro. "As pessoas podem pensar que a consultoria é muito cara ou não é para elas, mas o serviço pode ser customizado para suas necessidades e o custo-benefício é muito grande", explica.

Foi na busca para ter um produto mais acessível que Thais criou os workshops de estilo para o Trabalho e para Mães. Segundo ela - que também é mãe - a maternidade muda tudo na vida da mulher, tanto no corpo e rotina, quanto nas prioridades, e isso reflete no estilo. "A mulher abre mão de ser protagonista quando chega o bebê e o workshop é um momento para elas voltarem a pensar em si", conta Thais. "Vira um espaço em que as mulheres se sentem muito confortáveis para falar sobre a maternidade".

As duas mostram a consultoria como um caminho para a auto-estima, para se divertir na hora de escolher sua roupa, e em qualquer momento da vida. Afinal, estamos mudando a todo o momento e nosso guarda-roupa deve nos acompanhar.

Confira algumas dicas que elas deram para você começar esse processo:

Quem é você?

"Já é 2017, não dá mais para dizer para pessoas adultas o que podem e não podem vestir", fala Thais Farage. A dica dela é fazer suas próprias regras baseadas no que você quer, no que combina com a sua vida e no que te deixa confortável.

Na hora de buscar referências na moda, Thais também fala que é importante não se comparar com modelos com tipo de corpo diferentes do seu ou buscar por itens que não se sente bem usando. As roupas têm que se adequar a você.

Revitalizar, não renovar

"A maior parte das cliente se deram conta que não conheciam tanto o próprio armário", conta Carol Macedo. "É mais fácil se vestir quando podemos visualizar bem o que temos no armário".

A ideia não é fazer uma limpeza geral e começar do zero, mas avaliar o que tem no guarda-roupa e sua relação com cada uma das peças. Com um olhar atento, avaliar que roupas mais gosta, quais nunca usa e podem ser melhor utilizadas ou doadas e quais estão velhas e precisam ser substituídas.

Trabalhar fantasiada?

"Já ouvi muitas pessoas dizendo que sentem que tem que trabalhar fantasiadas, pois o código de vestimenta não combina com o estilo", diz Thais. "A gente passa muito tempo da vida trabalhando para todo dia usar uma roupa que detesta".

Para a consultora, a pessoas precisam se propor a colocar um pouco de personalidade na roupa com criatividade, mesmo sendo formal. Isso pode ser feito com acessórios, modelos mais modernos e cores diferentes.

Compra consciente

Se for para investir em uma peça, Thais tem duas recomendações: compre algo que possa usar diariamente ou que faça muita diferença no armário. "Investimento bom é aquele em roupa bem usada", diz.

Então, é melhor gastar com peças do dia a dia do que em apenas um vestido de festa. Peças versáteis também são melhores, pois podem valer para diferentes looks.

Carol também aconselha a comprar menos e melhor: investir em tecidos de boa qualidade e procurar por produtores locais.

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