São Paulo – Um chute pareceu ser o bastante para tirar a vida de Lucas Lima, o principal organizador dos chamados “rolezinhos”, que geraram polêmica no início deste ano. No último sábado, Lima se envolveu em uma briga em um baile funk e não saiu vivo de lá. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a jovem apontada como motivo da briga afirmou que o adolescente que matou o estudante teria dado chute no pescoço da vítima, em reação a um soco. O jovem, que está sendo procurado pela polícia, seria praticante de muay thai (boxe tailandês) há três anos.
Apesar de ter sido um caso isolado, não faltarão críticos de artes marciais para reclamar dos perigos de lutas como o muay thai. Caracterizado pela combinação de golpes com cotovelo, joelhos, pés, canelas e punhos, o esporte, se praticado em academias com professores capacitados e éticos, possui riscos mínimos e não incita a violência como meio de resolver problemas pessoais.
Quem afirma isso é Marcelo Calegari, diretor técnico da Federação Paulista de Lutas e Artes Marciais e professor de muay thai e jiu jitsu. Entre os benefícios de se praticar a modalidade, estão o aprendizado consciente da defesa pessoal, melhora da função cardiovascular, do tônus muscular, da autoestima, o emagrecimento e até mesmo o autocontrole e a força psicológica para não se abalar com ofensas verbais e evitar o confronto.
“Porém, deve-se tomar cuidado com falsos professores de artes marciais, que, sem base de conhecimento nem experiência didática, se intitulam professores por já terem praticado durante algum tempo e se aperfeiçoaram através do famoso YouTube (risos)”, afirma o especialista. De acordo com Calegari, é comum esses “falsos mestres” criarem alunos agressivos, para conseguirem respeito.
Para ele, a imagem do verdadeiro muay thai não sairá manchada desse caso. Isso porque a luta possui uma cultura de respeito e paz, assim como outras artes marciais. “Quero deixar claro que nenhuma arte marcial gera violência. A má utilização da arte por pessoas desqualificadas é que torna a imagem agressiva! O problema são as pessoas e não o muay thai, karatê, jiu jitsu, etc”, afirma.
Até mesmo quando o foco é competir e, por isso, os treinos precisam ser mais pesados, as chances de contusões são bastante reduzidas, se os equipamentos certos forem usados. Claro que acidentes podem acontecer, como a fratura da perna de Anderson Silva (“prajied” preto em muay thai) em sua última luta com o americano Chris Weidman no UFC, em dezembro de 2013. Mas, da mesma forma que um jogo de futebol também pode acabar em lesão grave, tais situações são exceção, não a regra.
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1. Destaques
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1/12 (Divulgação / Terravista Golf Course)
São Paulo – Em 2016, o
golfe volta a ser
esporte olímpico, após mais de 100 anos fora da competição. No Brasil, apesar de ainda ter poucos praticantes, estimados em cerca de 25 mil, a estrutura dos campos próprios para o esporte é boa. Entre os mais de 100 lugares, alguns são dignos de destaque, em diferentes estados do país. Para saber quais são as melhores opções para a prática amadora do golfe, EXAME.com entrou em contato com os especialistas no assunto Antônio Carlos Padula, empresário e presidente da Federação Paulista de Golfe, Álvaro Almeida, empresário e ex-presidente da Confederação Brasileira de Golfe e da Federação Paulista de Golfe, e Marco Frenette, diretor editorial da revista Golf CBG Life e escritor de golfe. Com base em suas experiências e em critérios que giram em torno da dificuldade e desafio para os jogadores, da beleza do entorno e da estrutura para os frequentadores, eles indicaram as opções que mais chamam sua atenção. A seguir, você confere 10 delas, que podem até não formar uma lista definitiva, mas, sem dúvidas, não deixam nada a desejar.
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2. Búzios Golf Club (Búzios, Rio de Janeiro)
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2/12 (Cortesia / Zeca Resendes)
Marco Frenette e Antônio Padula consideram o campo
Búzios Golf Club, situado em Búzios, no Rio de Janeiro, um dos melhores do Brasil. Os motivos principais são a beleza do lugar e os desafios que apresenta para o jogador, com seus 18 buracos. “Foi recentemente revitalizado e ganhou um moderno sistema de irrigação que vem transformando o campo”, afirma Padula.
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3. Damha Golf Club (São Carlos, São Paulo)
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3/12 (Cortesia / Zeca Resendes)
O
Damha Golf Club, que fica em São Carlos, interior de São Paulo, é uma unanimidade entre os especialistas. Situado dentro de um condomínio, ele é aberto para pessoas que não são sócias e, de acordo com Álvaro Almeida, “é muito bem desenhado, com alto grau de sofisticação no paisagismo”. Para Padula, a manutenção é impecável e a área de treino é muito boa. Marco Frenette também não economiza elogios: “Excelente atendimento e uma das sedes mais belas e aconchegantes do país”.
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4. São Paulo Golf Club (São Paulo, São Paulo)
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4/12 (Cortesia / Zeca Resendes)
Com um campo de 18 buracos e um mini-campo com 6, o
São Paulo Golf Club, em São Paulo, é o clube de golfe mais antigo do Brasil e, por sua boa estrutura e sua tradição, ele é um dos indicados de Padula e Almeida. A prática de golfe no local é restrita a sócios e seus convidados, mas é possível assistir aos vários campeonatos nacionais e internacionais que acontecem por lá. Um desses torneios sediados pelo São Paulo Golf Club é o Brasil Champions, que, neste ano, acontece de 13 a 16 de março.
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5. Terras de São José Golf Club (Itu, São Paulo)
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5/12 (Cortesia / Rodrigo Equi)
Outra unanimidade entre os entrevistados, o
Terras de São José Golf Club tem uma estrutura que não fica atrás de campos de golfe estrangeiros. “Tem lindo desenho, fácil acesso, paisagismo totalmente consolidado e muitos lagos, que, além da beleza, criam um grau de dificuldade bastante acentuado”, afirma Álvaro Almeida. Tudo isso pode ser desfrutado pelo público geral, já que o campo fica dentro de um condomínio e qualquer pessoa pode jogar, sem o intermédio de sócios.
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6. Terravista Golf Course (Trancoso, Bahia)
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6/12 (Divulgação / Terravista Golf Course)
O
Terravista Golf Course, de Trancoso, na Bahia, também foi indicado por Almeida, Padula e Frenette por sua estrutura e pela paisagem de cair o queixo. Projetado pelo arquiteto Dan Blankenship, o campo fica à beira-mar e parte dos buracos fica sobre as falésias, o que faz com que ele seja considerado um dos mais belos clubes do país. Além da beleza, ele ainda é bastante desafiador e fica ao lado do resort Club Med Village Trancoso.
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7. Comandatuba Ocean Course (Ilha de Comandatuba, Bahia)
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7/12 (Divulgação / Comandatuba Ocean Course)
“Campo belíssimo, tomado por grandes áreas de areia, coqueirais e bromélias”, afirma Marco Frenette. Para ele e Álvaro Almeida, o
Comandatuba Ocean Course, situado na Ilha de Comandatuba, na Bahia, merece destaque. Assim como o campo de Trancoso, o campo foi projetado pelo arquiteto Dan Blanckship e fica à beira-mar, o que deixa ambos lado a lado no quesito beleza. A unidade da ilha tem 18 buracos e é difícil, na opinião de Almeida.
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8. Vista Verde Golf Club (Araçariguama, São Paulo)
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8/12 (Cortesia / Zeca Resendes/Divulgação)
Peculiar e desafiador. Essas são as duas qualidades atribuídas por Marco Frenette e Álvaro Almeida ao
Vista Verde Golf Club, localizado em Araçariguama, São Paulo. O arquiteto é o mesmo dos campos de Trancoso e da Ilha de Comandatuba, o consagrado Dan Blanckship, mas este projeto é tido como o mais difícil de todos, segundo Álvaro Almeida. Para Frenette, a peculiaridade do desenho se deve às ondulações acentuadas do terreno.
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9. Broa Golf Resort (Itirapina, São Paulo)
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9/12 (Cortesia / Rodrigo Equi)
Localizado em Itirapina, em São Paulo, o
Broa Golf Resort é um dos favoritos de Antônio Padula. Para ele, o campo é um dos melhores de 9 buracos do país, apresentando uma sede aconchegante e pousada anexa. “Destaque para o buraco 8, que é em formato de ilha e bastante difícil”, afirma.
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10. Quinta da Baroneza (Bragança, São Paulo)
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10/12 (Cortesia / Rodrigo Equi)
O campo
Quinta da Baroneza, em Bragança, São Paulo, é outro destaque para Marco Frenette. Com 18 buracos, o lugar é bonito e difícil na medida certa. “Uma bem-sucedida mescla de traçado desafiador com uma boa manutenção e um discreto paisagismo que levam o jogador a se concentrar no jogo, embora o campo seja de grande beleza”, diz o especialista.
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11. Fazenda da Grama Golf Club (Vinhedo/Itupeva, São Paulo)
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11/12 (Cortesia / Rodrigo Equi)
O campo
Fazenda da Grama Golf Club fica a 75 quilômetros de São Paulo, na região de Vinhedo e Itupeva, e fica dentro de um condomínio homônimo, projetado pelo arquiteto Bryan Costelo. Com 18 buracos, o campo tem alto grau de dificuldade, na opinião de Álvaro Almeida, e a estrutura do local é de alto padrão. “Belíssimo campo, com um serviço de manutenção acima da média, com um Clube House de primeiríssimo nível”, afirma.
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12. Veja, agoa, 13 hábitos que causam stress sem que você perceba
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12/12 (Getty Images)