Músico britânico falou que uma "tentativa patética de cortejo não pode ser considerada assédio sexual (Charlie Llewellin/Wikimedia Commons)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 10h37.
Última atualização em 14 de dezembro de 2017 às 10h45.
As declarações polêmicas de Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, causaram muito alvoroço recentemente. O músico britânico chegou a falar ao jornal britânico The Times que uma "tentativa patética de cortejo não pode ser considerada assédio sexual por parte das mulheres".
Em entrevista à revista alemã Der Spiegel, ele defendeu o ator Kevin Spacey e o produtor Harvey Weinstein. Não satisfeito, disse também à Der Spiegel que "mataria Donald Trump para a segurança da humanidade".
Na segunda-feira, 11, Morrissey usou sua página oficial no Facebook pra esclarecer alguns pontos controversos. Ele também atacou a mídia impressa e prometeu nunca mais falar com jornais e revistas. Para ele, a mídia é "apaixonada por sua própria reflexão e não liga para a dos outros".
Segundo levantamento do site Consequence of Sound, Morrissey já cancelou 127 shows desde 2012.
As frases de Morrissey:
"Se eu mataria Donald Trump? Não, nunca.
Se eu apoiaria as proclividades privadas de Kevin Spacey? Não, nunca.
Se eu apoiaria o abuso de crianças? Não, nunca.
Se eu apoiaria abusos sexuais? Não, nunca.
Se eu apoiaria estupro? Não, nunca.
Se o 'Der Spiegel transmitiria minhas opiniões de maneira justa? Não, nunca.
Se eu conversaria de novo com a mídia impressa? Não, nunca".