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Morre fotojornalista Bruno Barbey, um dos grandes nomes da agência Magnum

Barbey imortalizou grandes acontecimentos históricos durante cinco décadas em que trabalhou em todo o mundo

Barbey: fotógrafo franco-suíço foi o autor de cerca de trinta livros e costumava retornar ao local de suas primeiras reportagens (AFP/AFP Photo)

Barbey: fotógrafo franco-suíço foi o autor de cerca de trinta livros e costumava retornar ao local de suas primeiras reportagens (AFP/AFP Photo)

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AFP

Publicado em 10 de novembro de 2020 às 14h30.

Última atualização em 10 de novembro de 2020 às 15h30.

O prestigiado fotógrafo franco-suíço Bruno Barbey, ex-chefe da agência Magnum, morreu nesta segunda-feira (9) aos 79 anos, informou a Academia de Belas Artes de Paris.

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Barbey, nascido no Marrocos, imortalizou grandes acontecimentos históricos durante cinco décadas em que trabalhou em todo o mundo, do Japão à Amazônia brasileira. Ele cobriu conflitos na Nigéria, Oriente Médio, Irlanda do Norte, Iraque e Bangladesh.

Foi o autor de cerca de trinta livros e costumava retornar ao local de suas primeiras reportagens, às vezes 30 anos depois, para dar à fotografia seu valor de trabalho de memória, disse a Academia em um comunicado.

Barbey ficou conhecido com uma reportagem em preto e branco sobre a sociedade italiana na década de 1960. Na época, ele conheceu Henri Cartier-Bresson e Marc Riboud e, aos 15 anos, entrou na Magnum, agência na qual ocupou cargos de prestígio, como a presidência da Magnum Internacional (1992-1995).

Suas fotografias fazem parte do acervo de grandes museus. Seu último livro, "Colour of China", foi publicado em 2019.

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