Henri Michel: o francês participou de 58 jogos da seleção francesa e jogou na Copa do Mundo de 1978 (Jean-Marc Loos/Reuters)
EFE
Publicado em 24 de abril de 2018 às 10h45.
Paris - Henri Michel, ex-jogador e lenda do futebol da França, que treinou seleção do país de 1984 a 1988, morreu esta terça-feira, aos 70 anos, vítima de um câncer, anunciou a imprensa local.
Como jogador, Michel estreou no Pays d'Aix antes de se tornar ídolo no Nantes, clube que defendeu entre 1966 e 1982 e onde conquistou o Campeonato Francês em 1973, 1977 e 1980 e a Copa da França em 1979.
No total, o ex-jogador vestiu a camisa da seleção da França em 58 jogos entre 1967 e 1980, tendo disputado a Copa do Mundo de 1978.
Em 1982, se aposentou e passou a treinar a seleção olímpica, que mais tarde conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Los Angeles em 1984. No mesmo ano, assumiu a seleção principal e levou a equipe às semifinais do Mundial de 1986, no México.
Após deixar a seleção, Henri Michel passou por várias equipes, começando pelo Paris Saint-Germain (temporada 1990-1991), e seguiu para o Oriente Médio para comandar o clube marroquino Raja Casablanca (2003-2004 e de junho a outubro de 2010).
O francês também disputou três Mundiais no comando das seleções de Camarões em 1994, Marrocos em 1998, e Costa do Marfim em 2006, ano em que a equipe também chegou à final da Copa Africana de Nações.
A notícia de sua morte gerou várias reações no futebol francês. O PSG expressou através do Twitter suas condolências aos familiares de Michel, lembrado pelo clube como um "grande homem"
Ancien entraîneur du Paris Saint-Germain, un grand Monsieur et un personnage du football français s'en est allé. Toutes nos condoléances à la famille et aux proches de Henri Michel. pic.twitter.com/oDtXqU7jVv
— Paris Saint-Germain (@PSG_inside) April 24, 2018
"Dividi quarto com ele, é um cara incrível, com convicções e com quem você podia ir até o fim do mundo", disse o ex-jogador francês Michel Platini.
Por sua vez, o presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noël Le Graët, declarou que Michel teve uma carreira "extraordinária" como jogador e treinador.