Mona Lisa: chefe do departamento de pintura do Louvre explicou que o fundo "azul noite profundo" torna os quadros mais protagonistas (Philippe Wojazer/Reuters)
EFE
Publicado em 9 de outubro de 2019 às 11h29.
Paris — O quadro da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, a obra mais visitada do Museu do Louvre, em Paris, voltou nesta segunda-feira a seu espaço habitual, a Sala dos Estados, que passou por uma reforma que durou cerca de três meses.
Neste período, o quadro ficou na Galeria Médicis, por ela ser grande o suficiente para receber os visitantes que diariamente lotam o museu para contemplar a famosa obra.
A reforma na Sala dos Estados, que nos últimos 15 anos recebeu mais de 100 milhões de pessoas, tiveram como objetivo melhorar a visibilidade do quadro, facilitando a circulação dos visitantes.
Protegida por uma caixa transparente, a visibilidade da Mona Lisa melhorou graças à instalação de um vidro antirreflexo.
Agora, Mona Lisa "olha" para as 'Bodas de Caná', de Paolo Veronese, e também está acompanhada pela 'Coroação com Espinhos', de Ticiano Vecellio, além de outras obras do Renascimento Veneziano.
Uma das principais mudanças na reforma foi a cor da parede. O chefe do departamento de pintura do Louvre, Vincent Delieuvin, explicou que "passar de uma sala com fundo ocre-amarelo para uma com um azul noite profundo, torna os quadros mais protagonistas".
Vermelho, verde, azul, os intensos tons típicos das pinturas venezianas do século XVI, enchem a sala, no que Delieuvin descreveu como "uma festa da cor".
Além de melhorar a visibilidade da Mona Lisa, a reforma visa melhorar a experiência do visitante, principalmente na alta temporada.