MoMA: museu passou por obras arquitetônicas e artísticas (Anadolu/Getty Images)
EFE
Publicado em 22 de outubro de 2019 às 10h50.
Última atualização em 22 de outubro de 2019 às 10h51.
Nova York — O Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA, na sigla em inglês) reabriu ao público após quatro meses de obras de expansão e renovação, tanto arquitetônicas como artísticas, que custaram aproximadamente US$ 450 milhões (R$ 1,8 bilhão).
As portas do icônico museu, localizado no centro de Manhattan, levaram os primeiros visitantes desta nova era ao amplo e luminoso salão de boas-vindas que dá lugar a 15.300 metros quadrados de espaço de exposição, ou seja, 30% a mais.
Nos cerca de 3.700 metros quadrados de novas galerias há um estúdio para programar arte ao vivo e um "Laboratório de Criatividade" com fins educacionais, que buscam aproximar a arte às três milhões de pessoas que visitam o museu a cada ano.
Por US$ 25 (R$ 103), novo Moma, projetado pelo estúdio de arquitetura Diller Scofidio + Renfro, oferece ao público uma vasta coleção de obras dos grandes artistas modernos, entre eles Andy Warhol, Jackson Pollock, Constantin Brancusi, Henri Matisse e Pablo Picasso, expostas com as de outros que os inspiraram.
Durante a visita antecipada da imprensa no início do mês, a curadora-chefe de Pintura e Escultura, Ann Temkin, explicou à Agência Efe que o museu optou pela interdisciplinaridade, com "obras de artistas de muitos períodos, de muitos países, todos trabalhando em campos muito diferentes e que se estão misturando".
O diretor do museu, Glenn Lowry, se mostrou entusiasmado com o renovado MoMA, que foi fundado em 1929 e aberto pela primeira vez em 1939, para ser ampliado sucessivamente em 1964, 1980, 2004 e agora, em 2019.
"Pedimos à equipe que mantivesse a conexão entre o museu e o centro de Manhattan, que é tão vibrante e explosiva, e que a energia da rua entrasse no museu e o encorajasse. Isso foi feito de muitas maneiras", comentou o diretor.