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Ministro alemão critica Uefa por proibir cores do arco-íris em estádio

Ao rejeitar o pedido da cidade de Munique para iluminar a Allianz Arena com as cores do arco-íris, a Uefa recebeu críticas e provocou um movimento de solidariedade na Alemanha

Bayern de Munique x TSG 1899 Hoffenheim - Allianz Arena, Munique, Alemanha - Visão de fora do estádio com as cores do arco-íris após partida (Andreas Gebert/Reuters)

Bayern de Munique x TSG 1899 Hoffenheim - Allianz Arena, Munique, Alemanha - Visão de fora do estádio com as cores do arco-íris após partida (Andreas Gebert/Reuters)

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GabrielJusto

Publicado em 23 de junho de 2021 às 10h47.

A Uefa enviou uma "mensagem equivocada" ao rejeitar a iluminação de um estádio de Munique com as cores do arco-íris, em protesto contra as políticas da Hungria contra as minorias sexuais, afirmou o ministro alemão das Relações Exteriores.

"É verdade, um campo de futebol não tem nada a ver com a política. Trata-se de pessoas, de igualdade, de tolerância. E por isto a Uefa enviou uma mensagem equivocada", escreveu no Twitter Heiko Maas, que estimulou a exibição das cores "no estádio e fora dele" nesta quarta-feira durante a partida da Eurocopa entre Alemanha e Hungria.

Ao rejeitar o pedido da cidade de Munique para iluminar a Allianz Arena com as cores do arco-íris, a Uefa recebeu críticas e provocou um movimento de solidariedade na Alemanha antes da partida desta quarta-feira (16h00 de Brasília).

O prefeito da cidade do sul da Alemanha, Dieter Reiter, anunciou que vários locais emblemáticos de Munique serão iluminados com as cores do arco-íris.

Antes da partida, os organizadores das marchas do Dia do Orgulho de Munique, em colaboração com a Anistia Internacional, pretendem distribuir distribuir 11.000 bandeiras arco-íris aos torcedores (apenas 14.000 serão autorizados no estádio como parte das restrições da covid-19).

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