Michael Phelps: ex-nadador já conquistou 28 medalhas em Jogos Olímpicos, sendo 23 de ouro (Instagram/Reprodução)
EFE
Publicado em 17 de fevereiro de 2017 às 14h32.
Última atualização em 17 de fevereiro de 2017 às 16h55.
Paris - O americano Michael Phelps, recordista de medalhas olímpicas em todos os tempos, garantiu, em entrevista publicada nesta sexta-feira, que nunca pensaria em ser treinador do filho, Boomer, pois isso estragaria a relação entre os dois.
"Fui várias vezes à piscina com ele. E ele adora, mas se decidir se dedicar a natação, eu não seria seu técnico. Ele me detestaria", disse o ex-nadador ao jornal francês "L'Équipe".
Phelps vem fazendo uma espécie de estágio junto com o treinador Chase Kalisz, mas admite que ainda precisa aprimorar a capacidade de dirigir atletas.
"Meu desafio será aceitar que alguns não entenderão minhas ordens e que outros não conseguirão colocá-las em prática", admitiu o americano, que revelou estar pedindo conselhos ao ex-técnico, Bob Bowman.
Phelps, de 31 anos, conquistou 28 medalhas em Jogos Olímpicos, sendo 23 de ouro, admitiu que viveu na capital fluminense os momentos mais especiais da trajetória no esporte.
"Devo reconhecer que voltar ao topo nos Jogos do Rio foi, sem dúvida, o melhor da minha carreira. Nestes dois últimos anos, fundei uma família, meu filho nasceu, pude deixar o esporte como queria. Essa será minha melhor lembrança", garantiu.
O próprio Phelps comparou os dois anúncios de aposentadoria que fez, admitindo que, após a Olimpíada de 2012, cometeu erros.
"Após Londres, queria parar. Não queria mais saber do esporte. Queria ficar sozinho. O problema é que não sabia o que queria fazer e caí no lado escuro. Não tinha objetivos", confessou.