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Michael Jackson temia não ter saúde para shows em Londres

O cantor morreu quando ensaiava o espetáculo "This Is It", uma série de 50 shows em Londres a partir de julho de 2009

O doutor Allan Metzger foi durante alguns anos 'o principal médico' de Michael Jackson e visitou a casa de cantor poucos meses antes de sua morte: "me contou do seu entusiasmo, mas também do medo que sentia"
 (Paul Buck/AFP)

O doutor Allan Metzger foi durante alguns anos 'o principal médico' de Michael Jackson e visitou a casa de cantor poucos meses antes de sua morte: "me contou do seu entusiasmo, mas também do medo que sentia" (Paul Buck/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 09h06.

Los Angeles - Michael Jackson estava "preocupado" com sua saúde e temia não ter a condição física necessária para dar 50 shows em Londres, como estava previsto, revelou nesta segunda-feira um de seus médicos, durante o julgamento do doutor Conrad Murray.

Na quinta semana do julgamento de Murray por homicídio culposo de Jackson, na Corte Superior de Los Angeles, o doutor Allan Metzger revelou ter sido durante alguns anos "o principal médico" do astro pop e de seus filhos, e que visitou a casa de cantor em 18 de abril de 2009, pouco mais de dois meses antes de sua morte, em 25 de junho.

"Queria me falar dos problemas de saúde (...). Estava emocionado (...). Me contou do seu entusiasmo, mas também do medo que sentia" com os shows em Londres.

Michael Jackson morreu quando ensaiava o espetáculo "This Is It", uma série de 50 shows em Londres a partir de julho de 2009.

"Tinha medo porque era uma grande responsabilidade e não queria fazer um mau trabalho. Estava preocupado com sua alimentação, queria estar saudável".

Metzger confirmou que Michael Jackson, que morreu aos 50 anos, sofria de problemas de insônia "há algum tempo".

Segundo o médico, Jackson lhe pediu "um medicamento para dormir" administrado por via intravenosa.

A autópsia revelou que Michael Jackson morreu por "grave intoxicação" de propofol, um poderoso sedativo usado como sonífero e que era administrado por Conrad Murray.

Metzger informou ao tribunal que se negou a prescrever um medicamento intravenoso: "Disse a ele que nenhum anestésico deve ser administrado via intravenosa fora de um hospital".

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