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Mesmo fechado, treino da Holanda não afasta torcida

Holandeses realizaram o trabalho sem a presença da torcida e da imprensa


	O jogador Robben comemora a classificação da Holanda
 (REUTERS/Sergio Moraes)

O jogador Robben comemora a classificação da Holanda (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 21h32.

São Paulo - A Holanda fez nesta segunda-feira o seu primeiro treino em São Paulo antes de encarar a Argentina, nesta quarta, no Itaquerão, pela semifinal da Copa do Mundo.

Como tem acontecido com frequência desde que chegaram ao Brasil, os holandeses realizaram o trabalho sem a presença da torcida e da imprensa.

Mesmo assim, isso não impediu que muitos curiosos e profissionais de mídia acompanhassem a atividade do lado de fora do Pacaembu.

Na praça Charles Miller, que fica em frente ao estádio, profissionais da imprensa brasileira, holandesa e até mexicana se reuniram para conseguir alguma imagem ou palavra da delegação da Holanda, mas ninguém teve sucesso.

Para a torcida, foi a mesma coisa. O professor Sérgio Lopes chegou ao local às 16 horas, para tentar ver de perto Robben, Sneijder e Van Persie.

Ele contou que conseguiu enxergar os jogadores holandeses, mas não foi capaz de identificar ninguém pela distância.

"Os funcionários da Fifa nos disseram que o treino ia ser fechado e o ônibus deveria chegar lá pelas 18 horas, 18h30, mas eles chegaram 17h30. Só consegui ver por um buraco de um dos portões", lamentou.

Luciano Terriaca teve mais sorte. Com a camisa do Ajax, o jornalista viu a chegada da seleção holandesa ao estádio e comemorou.

"Já sabia que o treino ia ser fechado, mas vim pelo clima de Copa. É uma oportunidade única acompanhar esses atletas e, de onde eu estava, deu para ver que o Van Persie e o Van Gaal estavam no banco da frente do ônibus", revelou.

Reecontro

A chegada da Holanda até a semifinal da Copa proporcionou a visita do advogado holandês Jan Stoop ao amigo brasileiro Carlos Finkelstein, que é administrador.

Companheiros de dormitório em uma universidade da Califórnia (EUA) há 23 anos, essa é a primeira vez que Stoop vem ao Brasil.

"Sempre fui eu que viajei para a Europa para ver o Jan. Ele nunca retribuiu. Como a Holanda chegou até esse jogo e eu consegui os ingressos, falei para ele que dessa vez ele não tinha como escapar", contou Finkelstein.

Quem mais comemorou foram os filhos de Finkelstein, Maurício, de 12 anos, e Leon, de 10 anos. Os garotos ganharam camisas, bonés e outros presentes do amigo do pai e também vão assistir à semifinal desta quarta-feira no Itaquerão.

Mesmo sabendo que o treino ia ser fechado, Carlos resolveu ir ao Pacaembu nesta segunda. "A ideia foi deles e, mesmo sem ver nada, já valeu a pena", disse.

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