Casual

Marta Díez, CEO da Pfizer, para além da CPI: aprendizagens da pandemia

“Estamos a serviço da humanidade”, diz Marta Díez em entrevista a Yasmine Sterea para a coluna Nosso Olhar

Marta Diez, CEO da Pfizer no Brasil e Yasmine Sterea, CEO do Free Free. (Divulgação/Exame)

Marta Diez, CEO da Pfizer no Brasil e Yasmine Sterea, CEO do Free Free. (Divulgação/Exame)

JS

Julia Storch

Publicado em 14 de maio de 2021 às 18h25.

Última atualização em 14 de maio de 2021 às 18h55.

Marta Díez, CEO da Pfizer no Brasil, não foi convocada para depor da CPI da Covid-19 — em seu lugar foi Carlos Murillo, que ocupava o cargo no ano passado. Nesta mesma semana, no entanto, Díez participa do programa Nosso Olhar falando da pandemia, do papel da indústria farmacêutica na saúde mundial e de mulheres em cargos de liderança.

Seu dinheiro está seguro? Aprenda a proteger seu patrimônio

A conversa com Díez coincide ainda com o anúncio por parte do governo brasileiro da compra de mais 100 milhões de doses da vacina, na sexta-feira 14. “A pandemia trouxe muitas aprendizagens, ainda que seja um momento muito duro para as pessoas, mas penso em duas lições que a pandemia nos trouxe: uma é a saúde, não só o impacto que tem para nós, mas também para a economia, o lazer, o segundo é a importância da ciência para a humanidade”, explica.

Assista à entrevista completa:

Yasmine Sterea questiona sobre as demandas da vacina da Pfizer que, até o final do ano, o Brasil receberá 100 milhões de doses. “Falamos sempre de inovação, a Pfizer é uma companhia com mais de 170 anos, sempre na indústria farmacêutica. Quando o coronavírus se tornou uma pandemia, firmamos parceria com a BioNtech, assim desenvolvemos uma vacina muito eficaz, com mais de 430 milhões de pessoas atendidas com a nossa vacina”

Na indústria farmacêutica, a vacina contra o coronavírus foi a mais rápida a ser produzida. Yasmine destaca a importância da vacinação, e Díez complementa sobre o histórico da vacinação, relembrando sobre a varíola, a poliomielite e o sarampo, por exemplo, e como as vacinas foram importantes para erradicar tais doenças. 

“Essa é uma doença que mostra como o coletivo é importante”, destaca Yasmine que complementa questionando sobre os processos de negociação das vacinas com os países da América Latina. “Todas as negociações foram excepcionais, falando do produto, da situação, da pressão dos governos, das companhias e da população. Acredito que nunca tenha havido outra situação como esta. Todas as cláusulas foram as mesmas para todos os países da América Latina, isso eu posso confirmar, pois estive presente nas negociações, o que mudou foram os preços, influenciados pela capacidade econômica de cada país”, explica Díez. 

A entrevista finaliza com a trajetória de Díez, que é inspiradora para outras mulheres atingirem lugares de liderança. Díez comenta que o papel começa com os pais, dando confiança aos filhos, ainda quando são pequenos. Além disso, é preciso que haja parceria dentro da família. A executiva finaliza dizendo que as companhias estão cada vez mais ao lado das mulheres, seja na ciência, seja na educação, e as mulheres precisam mostrar que tem, sim, total capacidade de performar em qualquer cargo ou mercado. 

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusCPI da CovidMulheres executivasPandemiaPfizer

Mais de Casual

8 restaurantes brasileiros estão na lista estendida dos melhores da América Latina; veja ranking

Novos cardápios, cartas de drinques e restaurantes para aproveitar o feriado em São Paulo

A Burberry tem um plano para reverter queda de vendas de 20%. Entenda

Bernard Arnault transfere o filho Alexandre para a divisão de vinhos e destilados do grupo LVMH