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Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2012 às 16h32.
Rio de Janeiro - Uma exposição retrospectiva do artista espanhol Max, considerado um dos mais importantes cartunistas da atualidade, traz para o público brasileiro, a partir desta sexta-feira, no Rio de Janeiro, a obra do desenhista.
A mostra "Max, Panóptica (1973-2011)", que tem a curadoria de Marta Sierra, é uma iniciativa do Instituto Cervantes, que já apresentou a exposição em fevereiro, em Madri, e agora a trouxe para o Rio, onde ficará aberta ao público até o dia 21 de setembro. Em seguida, a mostra será levada para centros do Cervantes em Belo Horizonte e Salvador.
"A circulação pela nossa rede de centros vai permitir o esclarecimento de um período da história espanhola contemporânea através de uma linguagem artisticamente híbrida, como são as histórias em quadrinhos", explica a direção do Instituto Cervantes no catálogo da exposição.
A mostra é formada por 160 obras, entre quadrinhos, cartazes e ilustrações que aproximam o público da vida artística de Max (Francesc Capdevila), que nasceu em Barcelona, em 1956.
A exposição está dividida em quatro seções, que correspondem às décadas de trabalho do artista. A primeira parte, dos anos 70, representa a fase "underground" de Max, em Barcelona, quando ele esteve à frente da revista "El Víbora", modernizando o conceito estético dos quadrinhos espanhóis da época.
Os anos 80 lembram o "humor selvagem" dos quadrinhos de Peter Pank, um de seus personagens mais famosos, enquanto os anos 90 se concentram na história de "O prologado sonho do Sr. T".
A última fase da exposição, que corresponde aos anos 2000, é dedicada a "Bardín, o superrealista", personagem com o qual Max ganhou o Prêmio Nacional de História em quadrinhos, em 2007.
No fechamento da exposição no Rio de Janeiro, em 21 de setembro, Max participará de uma conversa com o público junto com André Dahmer, representante da nova geração de cartunistas brasileiros.