Justin Timberlake: cantor causou polêmica ao deixar um seio da cantora Janet Jackson aparente no final do show do Super Bowl em 2001 (Mario Anzuoni/Reuters)
EFE
Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 06h57.
Philadelphia Eagles e New England Patriots se enfrentarão neste domingo, no U.S. Bank Stadium, em Minneapolis, pelo Super Bowl, a final da liga de futebol dos Estados Unidos (NFL), que tem não só o grande jogo em si como atração, mas o sempre muito aguardado espetáculo musical do intervalo.
Em meio aos anúncios comerciais mais caros da televisão americana, Justin Timberlake será a estrela do megashow, depois de ter subido ao palco em 2001, ainda como membro do 'N Sync, e em 2004, ao lado de Janet Jackson, em 2004, que se tornou um dos mais polêmicos da história da decisão.
Há 14 anos, no intervalo do Super Bowl, a irmã de Michael Jackson se apresentava acompanhado do cantor, que havia acabado de lançar o primeiro disco solo.
No fim do show, Timberlake puxou uma peça da roupa da parceira e a deixou com um seio aparente. O ato se tornou um dos maiores escândalos da história da NFL e foi até apelidado de 'Nipplegate'.
A imagem foi transmitida ao vivo para um público estimado de mais de 140 milhões de pessoas, em todo o mundo. Por causa disso, a emissora americana "CBS", que exibia a partida para os Estados Unidos, foi multada em US$ 550 mil (R$ 1,74 milhão, em valores atuais), pela comissão de comunicações do governo.
Os dois artistas negaram que havia intenção inicial da exibição do seio. Depois da polêmica apresentação, Janet Jackson caiu no ostracismo e não voltou mais ao Super Bowl, inclusive, entrando na lista negra de corporações de mídia dos EUA.
Justin Timberlake, por sua vez, volta 14 anos depois como o grande astro do intervalo. O anúncio foi feito em 22 de outubro, e desde então, a polêmica da última apresentação vem sendo lembrada.
Curiosamente, os shows do intervalo da final da NFL ganharam a atual dimensão com o mais famoso irmão de Janet, Michael Jackson, que se apresentou em 31 de janeiro de 1993. O Rei do Pop levou ao delírio o público com dois de seus clássicos, "Billie Jean" e "Black or White".
Além disso, foi preparado um grande espetáculo pirotécnico, com queima de fogos, além de um centenas de pessoas no gramado, inclusive, fazendo parte de um mosaico, durante o descanso do duelo entre Dallas Cowboys e Buffalo Bills, que o time texano venceu por 52 a 17.
De lá para cá, vieram outros espetáculos inesquecíveis, como o show de Diana Ross, em 1996. Depois, por alguns anos, os intervalos eram temáticos, como em "Os Reis do Rock e Pop", em 2001, com Aerosmith, 'N Sync, Britney Spears, Mary J. Blige e Nelly.
A partir de 2005, vieram as apresentações com astros principais, alguns acompanhados, outros em performance solo, como Paul McCartney, que há 13 anos arrebatou a torcida que acompanhava, justamente, outro duelo entre New England Patriots e Philadelphia Eagles, vencido por Tom Brady e companhia por 24 a 21.
No ano passado, Lady Gaga foi a estrela no NRG Stadium, em Houston. Enquanto os jogadores de Patriots e Atlanta Falcons estavam nos vestiários, a diva ganhou o público com sete músicas mixadas, encerrando com o hit "Bad Romance".
A apresentação da Rainha do Pop no Super Bowl 50, nos canais oficiais da artista e da NFL no Youtube, somam mais de 46 milhões de visualizações.