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Justiça retira acusação contra amigo do ator Seymour Hoffman

Canadense Robert Aaron Vineberg foi preso por suspeita de ser a fonte da heroína que matou o ator


	Philip Seymour Hoffman: ator morreu de overdose em fevereiro
 (Robert Galbraith/Files/Reuters)

Philip Seymour Hoffman: ator morreu de overdose em fevereiro (Robert Galbraith/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2014 às 12h10.

São Paulo - O promotor do distrito de Manhattan, em Nova York, retirou as acusações relacionadas a drogas contra um músico de jazz e amigo do astro de cinema Philip Seymour Hoffman, que morreu de uma overdose em fevereiro, noticiou o jornal New York Times.

O canadense Robert Aaron Vineberg, de 58 anos, foi preso após a polícia ter rastreado o que acreditavam ser a fonte da heroína que se suspeita tenha matado o ator. Vineberg tinha sido acusado por tentativa de vender heroína.

As acusações foram retiradas na quinta-feira devido a "questões surgidas sobre as evidências", disse o promotor-assistente do distrito, John Viega, segundo o NYT.

O promotor distrital disse que em uma carta de 14 de agosto que os dois policiais que primeiro interrogaram Vineberg após sua detenção não teriam informado a ele sobre seus direitos --que incluem o direito de se manter calado e de ter um advogado--, o que torna o depoimento dado aos policiais inválido em tribunal, disse o jornal.

Vineberg se declarou culpado na quinta-feira pela posse de heroína, uma contravenção mais leve. Ele concordou com punições que incluem serviço comunitário e tratamento para o vício de drogas, disse o NYT.

Hoffman, que venceu o Oscar de melhor ator em 2005 por interpretar Truman Capote no filme "Capote", foi encontrado desacordado no chão do banheiro de seu apartamento em Manhattan pela polícia após receberem uma ligação de emergência.

A causa da morte foi intoxicação aguda por drogas, incluindo heroína, cocaína e anfetamina, de acordo com autoridades médicas de Nova York.

Vineberg disse ter sido usado como bode expiatório por pessoas que o culparam por sua conexão com Hoffman. Ele negou ter vendido drogas ao ator.

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