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Júri considera médico de Michael Jackson culpado por homicídio involuntário

Júri entendeu que Conrad Murray cometeu homicídio culposo ao administrar uma alta dose de Propofol no organismo do cantor, morto em junho de 2009

Murray falou ao celular com quatro namoradas diferentes na manhã que o cantor morreu e, com uma delas, o médico trocou mensagens de texto (Getty Images)

Murray falou ao celular com quatro namoradas diferentes na manhã que o cantor morreu e, com uma delas, o médico trocou mensagens de texto (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 20h01.

Los Angeles - O médico Conrad Murray foi considerado culpado nesta segunda por homicídio involuntário pelo júri da Suprema Corte de Los Angeles, onde foi realizado o julgamento da morte do cantor Michael Jackson.

Os doze membros do júri chegaram à decisão por unanimidade após quase dez horas de deliberações, que começaram na sexta-feira. Murray, de 58 anos, foi o único acusado pela morte do astro em 25 de junho de 2009.

Na leitura do veredito, o olhar do médico permaneceu distante e perdido, ao mesmo tempo que alguns presentes no tribunal deram gritos de satisfação.

A condenação do acusado, que pode chegar a no máximo quatro anos de prisão, será anunciada pelo juiz Michael Pastor no dia 29 de novembro. A corte retirou imediatamente a liberdade condicional de Murray, que foi algemada na própria sala do tribunal.

A mãe de Michael Jackson, Katherine, seu pai, Joe, e seus irmãos Jermaine, Rebbie, Randy e La Toya, estavam presentes e acompanharam os últimos momentos do julgamento.

A decisão do júri foi recebida com alegria na porta da Suprema Corte, onde dezenas de pessoas gritaram "justiça para Michael" e até mesmo chegaram a chorar.

O "Rei do pop" morreu no dia 25 de junho de 2009 vítima de uma intoxicação aguda por sedativos, especialmente o anestésico propofol, que Murray admitiu ter dado ao cantor. 

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