O médico Conrad Murray ouve depoimentos de testemunhas, durante seu julgamento
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2011 às 22h02.
Los Angeles - A próxima sessão do julgamento contra o médico Conrad Murray pela morte de Michael Jackson foi adiada para quarta-feira, decidiu nesta segunda-feira o juiz Michael Pastor em resposta ao falecimento do pai de uma testemunha e um pedido de tempo da defesa para analisar um relatório.
O anestesista Steven Shafer compareceu na quinta-feira passada e seu testemunho foi interrompido pelo final da jornada judicial. A previsão era que sua participação fosse retomada hoje, mas a morte de seu pai levou o juiz a cancelar a audiência.
Shafer, a última testemunha convocada pela acusação, será submetido na quarta-feira às perguntas dos advogados de Murray, que hoje aproveitaram para pedir mais tempo ao juiz para repassar um novo relatório toxicológico apresentado pela Promotoria.
Conrad Murray, de 58 anos, está sendo acusado pelo homicídio involuntário de Michael Jackson, que morreu no dia 25 de junho de 2009 vítima de uma overdose de remédios.
A Promotoria culpa o médico de administrar em Jackson um anestésico chamado propofol que, segundo a autópsia, causou sua parada cardiorrespiratória.
A defesa insiste que o cantor era viciado em medicamentos e que à revelia do médico injetou o propofol em si mesmo. O julgamento começou no último dia 27 de setembro e deve ser concluído antes do final do mês.
Caso seja condenado, Murray enfrentará uma pena máxima de 4 anos de prisão.