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Julgamento civil contra DSK em Nova York começará em 15 de março

Dominique Strauss-Kahn será julgado por suposta agressão sexual a uma funcionária de um hotel em Nova York em 14 de maio de 2011

Político passou por prisão, liberdade vigiada após pagamento de fiança e, enfim, ficou livre de acusações no final de agosto passado (Getty Images)

Político passou por prisão, liberdade vigiada após pagamento de fiança e, enfim, ficou livre de acusações no final de agosto passado (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 05h43.

Nova York - O julgamento civil que é movido nos Estados Unidos contra o político francês Dominique Strauss-Kahn por suposta agressão sexual a uma funcionária de um hotel em Nova York começará em 15 de março, informou nesta quarta-feira o periódico Daily News.

Os advogados da litigante, Nafissatou Diallo, não quiseram confirmar à Agência Efe se a audiência realmente acontecerá nesse dia, enquanto a defesa do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse desconhecer a data do início do julgamento.

Nafissatou, a imigrante que denunciou Strauss-Kahn por uma suposta agressão sexual no Hotel Sofitel de Manhattan em 14 de maio do ano passado, também apresentou um processo contra o político francês em 8 de agosto.

Os advogados de Diallo recorreram à Justiça civil em um momento na qual a causa penal perdia força e em que reiteraram que DSK assediou sexualmente sua cliente de forma 'sádica, proposital, brutal e violenta'.

'A senhora Diallo apresenta este processo civil para fazer valer seus direitos, reafirmar sua dignidade como mulher e responsabilizar Dominique Strauss-Kahn pelo ato deplorável que cometeu', assegurou a defesa ao apresentar a acusação a um tribunal do Bronx, no norte da cidade de Nova York.

Os letrados da imigrante guineana detalharam que com o processo civil contra DSK buscam também uma compensação econômica pelos danos sofridos, mas a quantia não foi revelada.

Strauss-Kahn passou por prisão, liberdade vigiada após pagamento de fiança e, enfim, ficou livre de acusações no final de agosto passado, quando a Promotoria de Manhattan pediu ao juiz que desprezasse o caso criminal devido à falta de credibilidade no testemunho de Nafissatou.

Enquanto isso, na França, o político socialista ficou nesta quarta-feira em liberdade após permanecer detido dois dias por sua suposta implicação em uma rede de proxenetismo.

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