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Black Friday: confira os itens que serão mais procurados este ano

Roupas e acessórios como bolsas e óculos estão entre as prioridades dos brasileiros, seguidos de smartphones e eletrônicos, aponta pesquisa da Globo

black_friday_franquia_semana_brasil_pme (Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 27 de agosto de 2020 às 11h57.

Última atualização em 27 de agosto de 2020 às 20h48.

A Black Friday está marcada apenas para o dia 27 de novembro, mas a esperada data de compras já está mobilizando empresas e consumidores, até para compensar em parte as perdas causadas pela pandemia do coronavírus. Apesar da antecedência, já é possível saber quais itens serão os mais procurados, segundo pesquisa realizada pela equipe de inteligência de mercado da Globo para o mercado anunciante.

A categoria mais desejada no contexto da pandemia tem a ver com a vaidade pessoal, talvez como escapismo depois de meses de isolamento social. Trata-se de itens de moda e acessórios, como bolsas, óculos, colares e brincos, com 32% da preferência. Em seguida estão smartphones e equipamentos eletrônicos em geral, com 30% cada segmento. Na sequência, em ordem, aparecem calçados, eletrodomésticos, perfumes e cosméticos, móveis e computadores. Cada pessoa, aqui, respondeu a mais de uma categoria.

Foram entrevistadas 1.726 pessoas de todo o Brasil, das classes A, B e C, acima de 18 anos. Há uma demanda reprimida por compras nesse período. Sete em cada dez pessoas deixaram de comprar algo neste ano por causa da pandemia. E, neste quarto trimestre, enxergam na Black Friday uma oportunidade para consumir — e mais barato.

Promoção é o nome do jogo. Essa é a primeira palavra associada à Black Friday, isso para 67% das pessoas que responderam à pesquisa. Logo depois, para 66% dos consumidores, o significado da data é desconto. Em seguida, as associações são com os termos compras, oportunidade, oferta inesperada, consumo, multidão.

E quem vai comprar na Black Friday?

De acordo com os dados, 68% dos brasileiros costumam consumir na data. O maior índice é na Região Norte, com 75% de intenção. A propensão mais baixa fica na Região Sul, com 63%.

Na outra ponta, 32% dos ouvintes dizem que não vão às compras na Black Friday. Entre os céticos da data, 35% não acreditam que as ofertas são para valer, 32% dizem nunca ter dinheiro para gastar e 30% afirmam não fazer compras por impulso.

Para este ano, 42% dizem que sim, estão dispostos a gastar na data. Entre o resto, 35% dizem que não sabem ainda se irão às compras e 23% já disseram que não. Ente os motivos alegados estão outras prioridades para o dinheiro, desemprego ou simplesmente falta de intenção de gastar com compras.

Para quem tem intenção de compras, a Black Friday tem ainda mais importância neste ano de pandemia e crise econômica para 39% das pessoas; para 22%, a data perdeu relevância.

O que leva uma pessoa a gastar nessa época do ano?

Para 65% das pessoas, comprar será uma forma de se presentear. Para 55%, o motivo é pragmático: a Black Friday é simplesmente a melhor época do ano para comprar. E 51% vão priorizar comprar marcas que fizeram algo positivo durante a pandemia.

As compras acontecem cada vez mais em múltiplos canais. Para 55% dos consumidores, o consumo acontece tanto nas lojas físicas como nas virtuais. Já 29% apenas compram online. Quem não abre mão da loja física e não frequenta canais de e-commerce é minoria: apenas 16%.

Os principais meios de pagamento são cartão de crédito, com 67% da preferência, seguido de dinheiro à vista, com 42%. Débito vem depois, com 35%, boleto com 22% e apenas 21% com carteira digital.

Os consumidores parecem estar bastante conscientes. Oito em cada dez irão considerar se realmente trata-se de uma promoção antes da decisão final. Ao mesmo tempo, a publicidade tem fator decisivo na escolha. O canal de maior penetração ainda é a televisão, para 39% das pessoas entrevistadas, por meio de comerciais, recomendações de apresentadores e produtos utilizados por atores em programas. Aqui, vale o lembrete que se trata de uma pesquisa realizada pela equipe de inteligência de mercado da Globo.

Publicidade nos sites e rede sociais terão maior peso na decisão da compra para 37% dos entrevistados. E a recomendação de influenciadores e celebridades será levada em conta para 22% das pessoas.

Por fim, o que as pessoas esperam da Black Friday? Para 81%, trata-se de um site com as melhores ofertas online. Um programa com boas promoções na TV é o desejo de 69%. E 61% querem aproveitar para antecipar as compras do fim do ano.

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