Casual

Isabel Allende conquista prêmio de literatura na Dinamarca

Escritora recebeu o prêmio Hans Christian Andersen de Literatura em uma cerimônia realizada no Koncerthus de Odense


	Isabel: "Minha mãe me contou que comecei a inventar histórias antes de saber ler e escrever. Por ter muitas histórias, ela me considerava uma menina mentirosa e me castigava"
 (Quim Llenas/Getty Images)

Isabel: "Minha mãe me contou que comecei a inventar histórias antes de saber ler e escrever. Por ter muitas histórias, ela me considerava uma menina mentirosa e me castigava" (Quim Llenas/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2012 às 17h57.

Odense - Em reconhecimento de sua "mágica narrativa", a escritora chilena Isabel Allende recebeu neste domingo o prêmio Hans Christian Andersen de Literatura em uma cerimônia realizada no Koncerthus de Odense, na Dinamarca.

Sua qualidade como narradora e seu 'talento' para enfeitiçar o público foram os argumentos usados pelo júri para justificar o prêmio, avaliado em US$ 86 mil e que foi entregue pelo príncipe Frederik da Dinamarca.

"O grande mérito de Isabel Allende como escritora é que é capaz de nos converter em leitores. Seus livros nos introduzem na história com um misterioso prelúdio, uma trama clara e uma narrativa sensitiva, cujas imagens são impossíveis de esquecer", afirmou Anne-Marie Mai, integrante do júri.

Isabel, por sua vez, se mostrou emocionada por este prêmio, que qualificou como um dos mais "significativos" de sua longa carreira, já que o mesmo leva o nome do célebre escritor de contos dinamarquês e é tido como 'uma homenagem à fantasia, à magia'.

"Os contos de Andersen foram os primeiros que escutei. Minha mãe que me lia", declarou a escritora chilena em seu discurso de aceitação.

'Essas histórias estimularam minha curiosidade, alimentaram minha fantasia e me ensinaram coisas sobre a lealdade, o amor, a grandeza, as dores e perdas da vida', completou Isabel ao falar que o autor de 'O Patinho Feio' e 'O Soldadinho de Chumbo' despertou seu 'sonho' de se transformar em escritora.

"Minha mãe me contou que comecei a inventar histórias antes de saber ler e escrever. Por ter muitas histórias, ela me considerava uma menina mentirosa e, às vezes, me castigava. Contar essas chamadas "mentiras" é agora meu modo de vida, mas já não me chamam mais de mentirosa, e sim de 'narradora'', ressaltou Isabel após receber o prêmio. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaChileDinamarcaEscritoresEuropaIndústria de livrosLivrosPaíses ricos

Mais de Casual

8 restaurantes brasileiros estão na lista estendida dos melhores da América Latina; veja ranking

Novos cardápios, cartas de drinques e restaurantes para aproveitar o feriado em São Paulo

A Burberry tem um plano para reverter queda de vendas de 20%. Entenda

Bernard Arnault transfere o filho Alexandre para a divisão de vinhos e destilados do grupo LVMH