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Hosni Mubarak está clinicamente morto, diz agência egípcia

Fontes médicas disseram que Mubarak foi levado do presídio de Tor para um hospital militar da capital Cairo

Fontes informaram que foram convocados dois médicos que supervisionam o tratamento do ex-presidente depois que ele sofreu um acidente vascular cerebral (©AFP /)

Fontes informaram que foram convocados dois médicos que supervisionam o tratamento do ex-presidente depois que ele sofreu um acidente vascular cerebral (©AFP /)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 19h34.

Cairo - O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, de 84 anos, está clinicamente morto, informou a agência estatal ''Mena''.

Fontes médicas disseram à agência que Mubarak foi levado do presídio de Tora - onde cumpria pena perpétua pela morte de manifestantes durante os protestos que levaram ao fim de seu mandato, em 2011 - para um hospital militar da capital Cairo.

As fontes acrescentaram que o coração do ex-presidente parou de bater apesar dos esforços de reanimação com um desfibrilador.

Mubarak sofreu hoje uma trombose cerebral e foi atendido de urgência na penitenciária por dois médicos que tentaram, durante duas horas, eliminar o coágulo. Como não conseguiram, o ex-presidente foi transferido para o hospital militar.

Já o advogado de Mubarak, Farid al Dib, negou à rede de televisão egípcia ''Al Hayat'' que o ex-mandatário tenha morrido, e afirmou que ele está vivo com a ajuda de aparelhos.

Fontes médicas informaram que o Departamento de Prisões convocou dois médicos que supervisionam o tratamento do ex-presidente depois que ele sofreu um acidente vascular cerebral.

Os dois médicos, que supervisionavam seu tratamento no Centro Médico Internacional - onde ficou internado antes de ser levado para a penitenciária de Tora -, lhe deram anticoagulantes.

Segundo o jornal egípcio ''Al Ahram'', Mubarak foi transferido para o hospital em meio a grandes medidas de segurança. Mubarak foi internado no centro penal no dia 2 de junho, após ser condenado à prisão perpétua por sua cumplicidade na morte de manifestantes durante as revoltas que levaram à sua renúncia, em fevereiro de 2011.

Desde a prisão de Mubarak, seu estado de saúde começou a se deteriorar, e durante seus 17 dias em Tora ele teve que ser atendido de emergência em várias ocasiões.

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