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Holanda massacra Espanha em reedição da final da última Copa

A vingança, já diria o ditado popular, é um prato que se come frio e a Holanda pôde saborear este doce troco

Holanda: a seleção massacrou a Espanha, goleando o adversário por impiedosos 5 a 1 (Fabrizio Bensch/Reuters)

Holanda: a seleção massacrou a Espanha, goleando o adversário por impiedosos 5 a 1 (Fabrizio Bensch/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 20h20.

Umas das partidas mais aguardadas da primeira fase da Copa do Mundo, Espanha e Holanda se enfrentaram em Salvador nesta sexta-feira, na disputa que reeditou a final do Mundial da África do Sul, em 2010, vencida pelos espanhóis.

A vingança, porém - já diria o ditado popular -, é um prato que se come frio e a Holanda pôde saborear este doce troco.

Com uma enorme disposição, apresentando um futebol sólido e eficiente, e contando com o apoio da massa holandesa na arquibancada, a Holanda massacrou a Espanha, goleando o adversário por impiedosos 5 a 1.

Um golpe e tanto para uma seleção que veio com a pompa de favorita e buscava sua quarta conquista de relevo seguida (é a atual bicampeã europeia e mundial).

Ao final da partida, gritos de “olé” fizeram a cabeça da torcida brasileira, que se empolgou com a “Laranja Mecânica”.

O estádio, que tantas vezes recebeu o clássico Ba-Vi, símbolo máximo do futebol baiano, desta vez se tingiu de laranja e vermelho para receber um duelo que já pode ser considerado um clássico europeu.

Apesar das cores predominantes na arquibancada serem aquelas típicas destas seleções, neste duelo a Espanha se vestiu de branco, seu terceiro uniforme, ao passo que a Holanda veio de azul.

O nível técnico da partida, no entanto, repetiu aquele visto quatro anos atrás: altíssimo.

No princípio da partida, aos 8 minutos, Sneijder, um dos principais jogadores da Holanda, perdeu um gol incrível, na cara de Casillas, que só esticou a mão para interceptar o chute de seu rival.

A falta de pontaria do holandês seria castigada: aos 25 minutos, Diego Costa, o “ex-brasileiro” que optou por defender a Espanha – e por isso, vaiado em todos os lances em que relou na bola -, cavou um pênalti, que Xabi Alonso converteu.

O lance foi polêmico e somente um replay em câmera lenta pôde mostrar que de fato De Vrij tocou atacante adversário.

A Holanda, apoiada por sua barulhenta torcida – um show à parte na partida -, então, foi ao ataque e, de tanto insistir, foi às redes.

Van Persie, o letal atacante da “Laranja Mecânica”, previu o lançamento de De Vrij e, de cabeça, encobriu Casillas. Um golaço!!

Melhor em campo, a Holanda não tardou a virar a partida e o gol, novamente primoroso, também se iniciou com um lançamento de De Vrij. A conclusão, no entanto, desta vez, foi de Robben, que driblou Piqué e fuzilou a meta de Casillas, que nada pôde fazer.

O gol parece ter atordoado a Espanha. A bomba no travessão de Van Persie antecedeu o gol de De Vrij, que já havia feito as duas assistências para os gols holandeses. Que partida do jovem lateral esquerdo!

O golpe de misericórdia poderia vir dos pés de Van Persie. Aos 26, aproveitando uma lambança de Casillas, o atacante holandês roubou a bola do arqueiro e fez o quarto.

Haveria tempo, no entanto, para mais um: Robben, em bela jogada individual, aos 34, fechou o caixão espanhol. O 5 a 1 estampado no placar se manteve até o fim da partida, para delírio da torcida holandesa.

Em um grupo difícil, que conta ainda com a presença do Chile, a Espanha terá que jogar muita bola para, quem diria, se classificar para a segunda fase. Os novos donos da bola, Salvador pôde ver e sentir, são os holandeses. O Brasil que se cuide.

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