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Herdeira pode vender quadro de Klimt para resolver desavença

Retrato de Gustav Klimt pode ser posto a venda para resolver um desentendimento entre uma fundação de arte vienense e a neta da mulher retratada no quadro

Imagem de cera do artista austríaco Gustav Klimt exibido no museu Madam Tussauds, em Viena (Herwig Prammer/Reuters)

Imagem de cera do artista austríaco Gustav Klimt exibido no museu Madam Tussauds, em Viena (Herwig Prammer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 17h26.

Viena - Um retrato de Gustav Klimt pode ser posto à venda, podendo alcançar mais 30 milhões de dólares, para resolver um desentendimento entre uma fundação de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/arte">arte </a></strong>vienense e a neta da mulher retratada no quadro, informou o advogado da neta nesta quinta-feira.</p>

O simbolista austríaco Klimt pintou o retrato de Gertrud Loew em 1902, e o quadro pertenceu a ela pelo menos até 1938, um ano antes de ela fugir da Áustria para escapar dos nazistas.

Sua neta, Andrea Felsovanyi, residente nos Estados Unidos, vem contestando a propriedade com a Fundação Klimt, entidade privada que atualmente detém a obra.

O caso foi encaminhado a um comitê de especialistas. Segundo a lei austríaca, a fundação não pode ser forçada a abrir mão do quadro, mas segundo seu próprio regulamento a entidade deve devolver obras obtidas ilegalmente.

Nesta semana as duas partes disseram que o comitê determinou que a pintura foi tirada de seus donos legítimos e deveria ser devolvida.

O advogado de Felsovanyi, Ernst Ploil, que afirma que sua cliente recebeu uma certa liberdade para negociar, declarou à Reuters que agora gostaria que o quadro, que ele estimou valer “consideravelmente mais de 30 milhões de dólares”, fosse vendido a um museu ou colecionador particular.

Os lucros poderiam ser divididos, disse, entre Felsovanyi e a Fundação Klimt.

“Estes são períodos de tempo durante os quais obras de arte – se pertenceram à Áustria – contam como tendo sido compradas em circunstâncias legalmente nulas, e devem ser devolvidas”, declarou Ploil.

“A Fundação Klimt e eu determinamos que iremos aplicar esta lei no tocante ao que deve ser feito com a pintura.” A fundação afirmou estar buscando uma solução “justa e honesta” através das negociações com Ploil.

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