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Hamilton convoca húngaros a protegerem direitos LGBTQIA+

O piloto mais bem sucedido de todos os tempos da Fórmula 1 correrá pela Mercedes em Hungaroring, perto de Budapeste

Lewis Hamilton: oito vezes campeão e recordista (Francois Lenoir/Reuters)

Lewis Hamilton: oito vezes campeão e recordista (Francois Lenoir/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de julho de 2021 às 14h53.

O heptacampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton, criticou leis anti-LGBTQ+ da Hungria, nas vésperas do Grande Prêmio do país, e convocou eleitores a protegerem os direitos dessa comunidade rejeitando-as em um referendo que se aproxima.

O piloto mais bem sucedido de todos os tempos da Fórmula 1 correrá pela Mercedes em Hungaroring, perto de Budapeste, neste fim de semana, na 11ª etapa do campeonato que pode lhe dar a sua 100ª vitória na carreira.

"Antes do Grande Prêmio deste fim de semana, quero compartilhar meu apoio aos afetados pela lei do governo contra os LGBTQ+", publicou o britânico no Instagram nesta quinta-feira.

"É inaceitável, covarde e enganoso que aqueles no poder proponham uma lei como essa. Todos merecem ter a liberdade de ser quem são, não importa quem amem ou como se identifiquem."

"Peço que o povo da Hungria vote no próximo referendo para proteger os direitos da comunidade LGBTQ+. Eles precisam do nosso apoio mais do que nunca. Por favor, demonstrem amor a quem está ao seu redor porque o amor sempre vencerá", afirmou.

O primeiro-ministro nacionalista da Hungria, Viktor Orban, no poder desde 2010, tem introduzido políticas que, segundo ele, buscam proteger os valores tradicionais cristãos do liberalismo ocidental.

Uma pesquisa da Ipsos no mês passado revelou que 46% dos húngaros apoiam o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Orban anunciou o referendo semana passada para uma legislação que limita o que professores podem ensinar nas escolas sobre homossexualidade e assuntos transgêneros.

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