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Há 50 anos, o Brasil encantava o mundo ao faturar o tricampeonato

Time de 1970 era conhecido por só ter camisas 10, ao juntar em uma mesma escalação Pele, Gérson, Rivelino, Jairzinho e Tostão

Pelé: maior jogador do futebol brasileiro comandou a conquista do tri (Lemyr Martins/VEJA)

Pelé: maior jogador do futebol brasileiro comandou a conquista do tri (Lemyr Martins/VEJA)

AB

Agência Brasil

Publicado em 22 de junho de 2020 às 11h38.

“A Seleção das Seleções, bem simples assim”. Foi dessa forma que o técnico Tite, em carta publicada neste domingo (21), no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), definiu o escrete canarinho que em 21 de junho de 1970 goleou a Itália por 4 a 1, na final da ,  no estádio Azteca México. O triunfo garantiu ao Brasil o tricampeonato mundial, um título que consagrou definitivamente o estilo brasileiro de jogar futebol 

O atual técnico da seleção brasileira foi muito feliz: aquele time realmente foi mágico. Poucas vezes na história do futebol mundial tantos tantos craques se reuniram numa só equipe. Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Gérson, Tostão, Rivellino, Jairzinho e Pelé. Jogadores espetaculares que foram comandados por outra figura emblemática do futebol mundial, Mário Jorge Lobo Zagallo, único tetracampeão mundial, que desempenhou diversas funções durante a carreira no mais popular dos esportes.

Em seis jogos na Copa do México, a seleção teve 100% de aproveitamento: ganhou as seis partidas, marcou 19 gols e sofreu apenas sete.

Além da conquista coletiva, os craques brasileiros também escreveram outros capítulos na história das Copas. Com sete gols, Jairzinho terminou o Mundial como vice-artilheiro e se tornou o primeiro campeão a marcar em todos os seis jogos da competição. Pelé voltou a marcar em uma final de Copa do Mundo e se tornou o único atleta três vezes campeão mundial da história. O Rei ainda terminou a competição com seis assistências, um recorde de passes para o gol, em uma mesma edição do Mundial, que se mantém até os dias de hoje.

Homenagens

Os tricampeões mundiais viveram neste fim de semana um reencontro emocionante. Dentro das comemorações que marcam os 50 anos da conquista histórica do tricampeonato na Copa do México, os integrantes do escrete canarinho de 1970 receberam uma réplica da Taça Jules Rimet.

Eles também foram contemplados com o título de Embaixadores da Seleção Brasileira que, entre outros benefícios, dá a opção de assinarem um contrato, com remuneração fixa e mensal, para representarem a CBF em eventos sociais, educacionais, institucionais, ou em visitações.

"Sentimos muito orgulho dessa brilhante equipe e de cada um dos nossos jogadores. Um time que ficou marcado para sempre como exemplo de futebol alegre, organizado, coletivo e de beleza plástica inconfundível. Enviamos a Taça Jules Rimet, símbolo da conquista, e o Passaporte de Embaixador da Seleção a cada um dos nossos campeões como forma de reconhecer este sentimento. Em nome da CBF, reitero a enorme honra e emoção que sentimos ao agradecê-los por tudo o que fizeram pelo nosso futebol e o nosso país", afirmou o Presidente da CBF, Rogério Caboclo, em entrevista ao site da CBF.

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