Até o fim deste ano, a montadora chinesa vai trazer a divisão de luxo chamada de Wey (GWM/Divulgação)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 26 de abril de 2024 às 10h11.
Última atualização em 26 de abril de 2024 às 12h17.
DE PEQUIM, CHINA* - Após sucesso de vendas com a linha Haval, com 10.703 unidades vendidas no ano passado, a GWM se prepara para um novo momento de portfólio da marca. Até o fim deste ano, a montadora chinesa vai trazer a divisão de luxo chamada de Wey. O modelo escolhido para o Brasil deve ser o Wey 5 em versão híbrido plugin. Além do mercado de alto padrão, a marca também deve trazer modelos mais off road, com a divisão de Tank.
"Estamos apostando no híbrido, mas tem um elétrico que é o Ora. E o que entendemos é que o Brasil é de dimensões continentais e o híbrido não tem restrições. Tem um público do elétrico e por isso estamos trazendo os compactos. A versão plugin tem uma aceitação muito grande principalmente por conta da autonomia da bateria", explica Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais e governamentais.
A GWM escolheu o Wey 5 para entrar em uma briga de gente grande na categoria de elétricos e híbridos de luxo. A BWM, por exemplo, tem o i7, e a Audi tem o Q8 e-tron.
O modelo de luxo da GWM tem dois motores elétricos e um a combustão. Com câmbio automático, ele faz de zero a 100 quilômetros por hora em 5 segundos. Com motor apenas elétrico tem uma autonomia de 146 quilômetros. Na visão da GWM, isso garante que os consumidores brasileiros tenham um conforto e segurança na hora de pegar grandes distâncias.
O valor ainda não está definido mas deve chegar por aqui com preço em torno de 450 mil reais.
A GWM pretende começar a produzir ainda este ano o primeiro carro da marca no Brasil. A fábrica em Iracemápolis, no interior de São Paulo, está passando por adaptações. Segundo Ricardo Bastos, em um primeiro momento a ideia era produzir uma picape, mas houve uma mudança de planos. "Estamos decidindo entre o Haval H6 e o H4", diz. Se isso se concretizar, seria o primeiro carro elétrico plugin produzido no país. A BMW também corre para ser a primeira nesta fila.
A capacidade instalada da planta será para 50 mil carros por ano, podendo chegar a 100 mil no segundo ano de operação. O executivo explica que serão 2.000 empregos diretos, além da criação de um centro de desenvolvimento de tecnologia que será instalado aqui no Brasil em um segundo momento.
*O jornalista viajou a convite da GWM