Com paisagens deslumbrantes e experiências únicas, viajar para o Ártico exige planejamento cuidadoso. Descubra como explorar esse destino inóspito e as melhores dicas para aproveitar ao máximo a viagem. (©afp.com)
Publicado em 17 de abril de 2025 às 17h31.
O Ártico é a região ao redor do Polo Norte, abrangendo o Oceano Ártico e partes de países como Noruega, Suécia, Rússia, Canadá, Islândia e os Estados Unidos. Conhecido por suas paisagens geladas, clima extremo e rica biodiversidade, com destaque para espécies como ursos polares, focas e diversas aves marinhas.
A região também é conhecida por sua aurora boreal, fenômeno natural de luzes coloridas que iluminam o céu, e pela geografia única, incluindo icebergs, glaciares e vastas planícies de gelo.
Devido à sua localização no topo do planeta, o Ártico possui um clima subártico e polar, com temperaturas que podem cair abaixo de -30°C no inverno, tornando-o um destino turístico desafiador, mas fascinante para os aventureiros.
Conheça mais sobre o local e veja como se preparar para conhecê-lo.
Os destinos mais procurados no local incluem Tromsø, na Noruega, uma das melhores bases para ver a aurora boreal e explorar os fiordes, Spitsbergen, nas Ilhas Svalbard, famoso por sua vida selvagem, como ursos polares, e pelas paisagens congeladas; e Rovaniemi, na Finlândia, conhecida como a “cidade do Papai Noel” e um excelente ponto para atividades de inverno, como safáris de motoneve, pesca no gelo e caminhadas com trenó.
A cidade de Murmansk, na Rússia, também é um destino importante, sendo um ponto de partida para expedições ao Ártico russo.
Vale saber que a melhor época para visitar o Ártico irá variar conforme o destino e o tipo de turismo escolhido. Para quem deseja ver a aurora boreal, o período entre outubro e março é o mais indicado, pois as noites são mais longas e as condições climáticas mais favoráveis.
Para atividades de verão, como expedições em navios e caminhadas, a melhor época vai de junho a agosto, quando as temperaturas são mais amenas e o sol não se põe completamente, criando o fenômeno do "sol da meia-noite".
No polo norte, as atividades são centradas nas condições naturais extremas e na observação da vida selvagem. Os passeios mais populares incluem:
Observação de ursos polares: Em locais como Svalbard, é possível participar de expedições para observar ursos polares em seu habitat natural;
Passeios de barco: A bordo de embarcações, é possível navegar entre icebergs e glaciares, com algumas opções de expedições de cruzeiro ao redor do Ártico;
Caminhadas com trenós: A atividade é comum em regiões como a Finlândia e a Noruega, com passeios que permitem uma imersão na vida no gelo;
Visita à estação de pesquisa no Ártico: Alguns lugares oferecem a chance de visitar estações de pesquisa científica, como as bases de pesquisa na ilha de Spitsbergen, nas Svalbard.
Para aproveitar essas atividades ao máximo, é recomendado visitar o Ártico durante os meses de junho a agosto para atividades ao ar livre, e setembro a março para quem quer ver a aurora boreal e realizar expedições em climas mais frios.
Para atrações mais aventureiras, como expedições de barco entre icebergs, a região de Svalbard, na Noruega, é uma das melhores opções
Além disso, é importante estar preparado para temperaturas extremamente baixas, por isso, roupas térmicas e equipamentos adequados são imprescindíveis.
A contratação de guias locais experientes e a escolha de acomodações confortáveis são essenciais, já que as condições climáticas podem ser desafiadoras. Independente do destino, o ideal é começar a planejar o passeio com, pelo menos, três meses de antecedência.
Viajar até lá pode ser uma experiência cara devido à sua localização remota e às atividades exclusivas oferecidas.
Passagens aéreas para as cidades mais próximas, como Tromsø (Noruega) ou Rovaniemi (Finlândia), variam de R$ 3.500 a R$ 6.000, dependendo da época e das escalas.
Não existem voos diretos saindo do Brasil para o Ártico, sendo necessário fazer ao menos uma escala em grandes hubs internacionais, como Londres, Oslo ou Helsinque.
O custo das acomodações pode variar entre R$ 500 e R$ 1.500 por noite, dependendo da cidade e do tipo de hospedagem, que pode ser desde albergues até hotéis de luxo. Já os cruzeiros podem custar entre R$ 10.000 e R$ 25.000, dependendo da duração e do tipo de expedição, sendo uma das opções mais caras para explorar a região.
Antes de arrumar as malas para visitar o Ártico é importante estar atento a alguns cuidados específicos. Veja:
Como visto, a viagem para o local pode ser cara devido à distância e à dificuldade de chegar ao local. Para economizar, vale a pena ficar atento a algumas dicas:
Viaje fora da alta temporada: Se puder, evite os meses de dezembro a fevereiro, quando os preços são mais altos. Viajar no final da primavera ou no começo do outono pode ser mais econômico e ainda proporcionar uma boa experiência;
Reserve com antecedência: As passagens e os cruzeiros são mais baratos quando comprados com antecedência;
Acomodações alternativas: Considere ficar em hostels ou acomodações mais simples ao invés de hotéis de luxo, o que pode reduzir consideravelmente os custos;
Faça passeios autoguiados: Em alguns lugares, como Tromsø, é possível explorar a cidade e seus arredores por conta própria, sem a necessidade de guias turísticos, o que pode economizar em custos.
O extremo polo do planeta oferece uma experiência única e incomparável, com suas paisagens deslumbrantes, fauna exótica e a possibilidade de participar de atividades exclusivas, como a observação de ursos polares ou a caça pela aurora boreal.
Para os amantes da natureza e da aventura, o Ártico é o destino perfeito para vivenciar um dos ecossistemas mais inóspitos e preservados do planeta. Outro motivo é o fato da região desempenhar um papel crucial no equilíbrio climático global, o que torna sua preservação ainda mais importante.