Casual

Grifes de moda oferecem ajuda para fabricação de máscaras em NY

American Apparel & Footwear e Hedley & Bennett estão entre as marcas com planos para combater coronavírus

Coronavírus: marcas de moda em Nova York entram na luta (Noam Galai/Getty Images)

Coronavírus: marcas de moda em Nova York entram na luta (Noam Galai/Getty Images)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 31 de março de 2020 às 07h00.

Última atualização em 31 de março de 2020 às 07h00.

Estilistas de Nova York têm se oferecido para produzir máscaras e aventais com o objetivo de amenizar a falta de materiais de proteção necessários para enfrentar a propagação do coronavírus.

Christian Siriano disse no Twitter ao governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, que sua equipe de costura está disponível para ajudar, atendendo ao apelo do governo por materiais de proteção. Cuomo respondeu em sua própria conta no Twitter, exortando mais designers a se unirem. O vencedor da quarta temporada do Project Runway postou um vídeo com um protótipo de máscara.

A American Apparel & Footwear Association disse que alguns membros têm convertido linhas de produção para produzir suprimentos essenciais. A associação não quis citar as empresas.

A Hedley & Bennett, que fabrica roupas para chefs e funcionários de restaurantes, se ofereceu para fabricar máscaras e aventais em sua fábrica em Los Angeles. Pamela Barsky, designer do bairro do East Village cujas sacolas têm muitos seguidores, disse que sua pequena equipe de produção pode fabricar 500 máscaras por dia.

Costureiros por hobby também aderem à iniciativa. Uma família de profissionais de saúde na área de Boston montou um grupo de voluntários de costura de máscaras e recebeu milhares de mensagens de pessoas interessadas em ajudar. Outros voluntários também entraram em ação após o pedido do governador de Nova York e foram ao Twitter para oferecer seus serviços.

Alguns nova-iorquinos já haviam se adiantado. Berchell Egerton, de 28 anos, vendia máscaras artesanais na Union Square por US$ 5 cada em um sábado. Ele começou a vender máscaras de algodão coloridas por US$ 15 há alguns anos.

Egerton baixou os preços devido ao surto de coronavírus. Depois de algumas horas na Union Square, Egerton havia vendido 33 máscaras e já planejava fazer máscaras do tipo P95 assim que um pedido de filtros chegasse.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusMarcasModaNova York

Mais de Casual

8 restaurantes brasileiros estão na lista estendida dos melhores da América Latina; veja ranking

Novos cardápios, cartas de drinques e restaurantes para aproveitar o feriado em São Paulo

A Burberry tem um plano para reverter queda de vendas de 20%. Entenda

Bernard Arnault transfere o filho Alexandre para a divisão de vinhos e destilados do grupo LVMH