Cartier Santos-Dumont Skeleton (Cartier/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 8 de outubro de 2019 às 07h00.
Última atualização em 8 de outubro de 2019 às 07h00.
Ninguém que é dono de um relógio de mais de cinco dígitos se aventura, em sã consciência, a desmontá-lo por conta própria nem que seja para trocar a bateria. Mas não são poucos os que adorariam contemplar as complexas engrenagens que garantem o funcionamento de seus luxuosos acessórios.
Essa curiosidade é o que explica o sucesso dos chamados relógios esqueletos. Como o nome indica, são modelos reduzidos ao básico - são poupadas somente as pecinhas de metal sem as quais os ponteiros não têm como girar.
O primeiro a apostar na ideia teria sido o relojoeiro André-Charles Caron, lá no século XVIII. A seguir, os exemplares mais chamativos das maisons em atividade.
Com movimento mecânico com corda manual, tem caixa com espessura de 9,4 milímetros - em titânio ou de ouro branco 18 quilates -, coroa octogonal incrustada e mostrador com algarismos romanos. Preço sob consulta.
A caixa em aço de 45 milímetros, resistente à água até 100 metros, não esconde a complexa engrenagem. O segundo fuso horário, funcionalidade que pode ser ajustada com a coroa, pode ser lido com o auxílio do ponteiro vermelho laqueado e do bezel de cerâmica preto e azul que contém uma escala GMT de 24 horas. Preço sob consulta.
A relojoaria suíça Roger Dubuis, do grupo Richemont, se uniu à conhecida fabricante de pneus para lançar este modelo com caixa de 45 milímetros feita de titânio preto. O lançamento é limitado a 88 unidades. Preço sob consulta.
A caixa tem 44 milímetros de diâmetro, feita de titânio escovado, permite contemplar boa parte dos 293 componentes. A pulseira, de borracha, tem revestimento de couro de crocodilo. Preço sob consulta.