Mustang Mach-E é um dos três lançamentos eletrificados da marca para o mercado brasileiro em 2023 (Ford/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 26 de setembro de 2022 às 11h33.
Última atualização em 26 de setembro de 2022 às 12h06.
Sentiu inveja do novo Ford Mustang que será vendido nos Estados Unidos — e que foi revelado na última semana por lá. É verdade que ainda não existe previsão de lançamento no Brasil, mas isso não significa que ficaremos sem novidades por aqui: a marca confirmou a chegada do Mustang Mach-E, a versão elétrica (e SUV) do esportivo, e mais dois modelos eletrificados para 2023.
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Ainda não se sabe qual versão do Mach-E chegará às lojas brasileiras, mas é provável que venham as opções topo de linha GT, com 487 cv de potência e capaz de acelerar de 0 a 96 km/h em 3,8 s, ou até a GT Performance Pack, que diminuiu o tempo de arrancada para 3,5 s. Mas esse desempenho cobra seu preço, com US$ 6 mil a mais e menos autonomia (de 433 km para 418 km).
E, apesar do estilo de utilitário esportivo, o Mustang Mach-E traz influências das últimas gerações do esportivo tradicional e serviu de inspiração ao modelo recém-apresentado na América do Norte. Por fora, se destacam as maçanetas escondidas nas portas e as lanternas de três elementos; por dentro, a atenção se concentra na gigante central multimidia com tela de 15,5 polegadas.
E, para abrir caminho ao Mustang Mach-E, a Ford também confirmou a chegada da picape Maverick Hybrid no início de 2023 — com a promessa de reduzir significativamente consumo e emissões. Além disso, a van E-Transit será a aposta da marca para o segmento de veículos comerciais e terá foco nos frotistas. No início deste ano, a Transit voltou ao mercado na versão convencional.
“Esses lançamentos estão alinhados com nossa estratégia de ter modelos elétricos em cada um dos segmentos que são nossa base: picapes, SUVs e veículos comerciais. Todo o mundo passou por uma transformação profunda na direção da eletrificação e conectividade. Nos reestruturamos para esse foco e resultados financeiros adequados”, diz Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul.
Com mudanças drásticas na estratégia para mercado brasileiro, como o fechamento de fábricas e o encerramento das vendas de modelos com volume (a exemplo de EcoSport, Fiesta e Ka), a empresa passou a importar todos os veículos vendidos por aqui. De acordo com a Ford, esse direcionamento já garantiu quatro trimestres de resultados financeiros positivos na América Latina.