Carminha de Avenida Brasil: destino da ex-vilã, convertida a boazinha, foi um dos destaques do encerramento da trama (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2012 às 00h27.
São Paulo - Carminha, Tufão, Jorginho, Rita e companhia se despediram das telas colecionando novos superlativos para a novela "Avenida Brasil", cujo capítulo final foi exibido na noite desta sexta-feira na TV Globo. O encerramento da obra-fenômeno quebrou o recorde da sua antecessora na faixa das 21 horas, "Fina Estampa", e foi a melhor audiência da emissora - e da televisão aberta - até agora em 2012.
Segundo o blogueiro Lauro Jardim, do Radar Online, da Veja.com, o encerramento da obra registrou 51 pontos de audiência, de acordo com números prévios do Ibope para a Grande São Paulo. Somados, SBT e Record fizeram cinco pontos.
A participação entre os televisores ligados na Globo, o share, foi de 75%. Foi um resultado superior ao das quatro últimas novelas das nove. A obra antecessora, "Fina Estampa", conseguiu 47 pontos de pico. "Avenida Brasil" não conseguiu, no entanto, bater o recorde de outra criação do autor João Emanuel Carneiro, "A Favorita", de 2009, que terminou com 55 pontos.
O buzz da novela também se estendeu para a web. Durante toda a exibição do capítulo, a hashtag #OioioiFinal e o nome dos personagens estiveram nos Trending Topics mundiais.
Mas a obra não foi apenas o grande assunto desta sexta-feira nas redes sociais - em seus últimos dias no ar, a trama virou quase um tema obrigatório, atraindo grandes anunciantes - apenas o desfecho do enredo teve 500 peças publicitárias veiculadas.
Sucesso de público
A febre de "Avenida Brasil" alterou, inclusive, a agenda da presidente Dilma Rousseff, que mudou a data de um comício de apoio ao candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, para que não coincidisse com a exibição do capítulo final.
Até o sistema elétrico do país ficou de olho na novela nesta sexta. Logo após o episódio, eram altas as chances de acontecer um fenômeno chamado "rampa de carga", quando a população está concentrada numa única atividade e depois se dispersa em outras ações que gastam energia elétrica. Até o encerramento desta matéria, não houve registro de nenhum apagão no país.
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