Filme "1917" (Youtube/Reprodução)
AFP
Publicado em 20 de janeiro de 2020 às 12h15.
Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 12h17.
O filme de guerra "1917" conquistou, no sábado (18), o maior prêmio anual do Sindicato do Produtores de Hollywood, evento que costuma ser considerado um bom termômetro das indicações que virão no Oscar em fevereiro.
Dirigida por Sam Mendes, a história sobre dois soldados britânicos em uma missão na Primeira Guerra Mundial já obteve o Globo de Ouro de melhor drama e dez indicações ao Oscar, incluindo a de melhor filme.
Ao receber o prêmio do Sindicato de Produtores dos Estados Unidos (PGA) em uma cerimônia em Los Angeles, Sam disse que fazer esse filme foi "instrutivo, alegre e, de longe, a melhor experiência da minha vida profissional".
"Desde o primeiro dia que rodamos - fizemos uma tomada de seis, ou sete, minutos -, pensei 'é excitante'", disse Mendes à AFP.
"E nunca olhamos para trás. Tivemos dias complicados, mas nunca duvidei", completou.
Dos últimos 30 ganhadores do Oscar de melhor filme, 21 levaram a estatueta do PGA nesta categoria, incluindo "Beleza americana", também de Sam Mendes, em 1999.
Brad Pitt, Al Pacino, Robert De Niro e Nicole Kidman, entre outras estrelas, participaram da cerimônia.
"Toy Story 4" venceu como melhor filme de animação, e "Apolo 11", como melhor documentário.
Já a série de televisão "Fleabag", da britânica Phoebe Waller-Bridge, foi escolhida como melhor comédia; "Succession", melhor drama; e "Chernobyl", melhor minissérie.
"Deixando Neverland", documentário sobre as denúncias de abuso sexual contra o astro Michael Jackson, conquistou o prêmio de melhor obra de não-ficção para a televisão.