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Fifa prepara "revolução" no mercado de transferências para melhorar imagem

"É preciso proteger os jogadores e os clubes no mundo todo, pois se não fizermos vai acabar a formação de talentos", disse o presidente da Federação

Aumento: Gianni também falou sobre o aumento de seleções que disputarão o Mundial a partir de 2026 de 32 para 48 (Sergei Karpukhin/Reuters)

Aumento: Gianni também falou sobre o aumento de seleções que disputarão o Mundial a partir de 2026 de 32 para 48 (Sergei Karpukhin/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de junho de 2018 às 11h30.

Moscou - O presidente da Fifa, Gianni Infantino, declarou nesta quarta-feira durante o discurso de abertura do congresso da federação internacional em Moscou que a entidade está preparando o que chamou de "revolução" no sistema de transferências de jogadores.

"Estamos trabalhando em uma verdadeira revolução do sistema de transferências de jogadores, para acabar com a imagem feia do que ocorre com as transferências. É preciso proteger os jogadores e os clubes que formam jogadores, e é preciso fazer isso no mundo todo, porque se não fizermos vai acabar a formação de talentos", disse o dirigente suíço.

Infantino definiu a Fifa como uma organização moderna e como argumento para isso lembrou o uso do árbitro de vídeo na Copa do Mundo, que começará nesta quinta. "Pela primeira vez vai ser usado o sistema de videoarbitragem, um método que é bom para o futebol. Tivemos coragem para trazê-lo para esta Copa", destacou.

"Em poucos segundos, todo mundo em casa e nos estádios sabem se um erro grave foi cometido. Nessa situação, o único que podia não saber que cometeu um erro era o árbitro. Chegou o momento de mudar essa situação", acrescentou.

O presidente da Fifa também falou sobre o aumento de seleções que disputarão o Mundial a partir de 2026 de 32 para 48 e afirmou que a medida é importante para os países com menos tradição no esporte.

"Sabemos que a classificação para uma Copa é o elemento mais poderoso para o desenvolvimento do futebol em um país. E por isso decidimos aumentar para 48 equipes, 22% dos membros da Fifa. Nem é tanto assim", argumentou.

O dirigente se referiu também à situação atual da Fifa, organização que preside desde 26 de fevereiro de 2016, e ao crescimento econômico que conseguiu, apesar dos problemas gerados pelos casos de corrupção que vieram à tona há três anos.

"Para este ciclo, temos US$ 5 bilhões, US$ 1,1 milhão a mais, apesar da pior crise pela qual a Fifa já passou. O futuro se vislumbra inclusive mais brilhante porque as pessoas se dão conta que o futebol está administrando bem a sua receita. Vamos aumentar os fundos de desenvolvimento em 20%. Cada federação receberá US$ 6 milhões em vez de US$ 5 milhões", adiantou.

 

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