Felipão: "É bom que enfrentemos adversários fortes. Os jogadores sabem disso, até para mantermos uma linha para os próximos jogos", afirmou o técnico da seleção (REUTERS/Eddie Keogh)
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 12h47.
São Paulo - O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, retornou nesta sexta-feira ao País, ao lado de alguns jogadores, com um discurso em que demonstrou confiança na evolução do Brasil após a derrota no amistoso de quarta-feira para a Inglaterra (2 a 1), em Wembley, que marcou o seu retorno ao comando da equipe. Assim, ele reiterou que fará poucas mudanças na próxima convocação, para dois jogos em março.
"É bom que enfrentemos adversários fortes. Os jogadores sabem disso, até para mantermos uma linha para os próximos jogos. Há alguns detalhes que podem ser diferentes na compactação da equipe que precisamos arrumar. Um ou outro jogador em melhor condição deverá estar conosco porque vamos acrescentar dois ou três jogadores. Teremos dois jogos, importante para movimentarmos e estruturarmos algumas coisas. Isso servirá para ter um detalhe do que realmente precisamos modificar para a Copa das Confederações", disse Felipão.
O treinador da seleção brasileira voltou a apontar a questão física como principal responsável pela derrota para a Inglaterra, apesar de apenas quatro titulares (Paulinho, Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Luis Fabiano) estarem em início de temporada no futebol nacional.
"Tivemos desvantagem no aspecto físico. Os ingleses estão em competição e isso faz a diferença em um jogo entre seleções de alto nível", afirmou.
Até a disputa da Copa das Confederações, entre os dias 15 a 30 de junho, a seleção brasileira fará mais quatro amistosos. Serão dois em março, contra a Itália, no dia 21, em Genebra, e diante da Rússia, no dia 25, novamente em Londres. E outros dois em junho, outra vez com a Inglaterra, no dia 2, no Maracanã, e frente à França, no dia 9, na Arena Grêmio.
Titular do Brasil no amistoso com a Inglaterra, o atacante Luis Fabiano pediu calma para a equipe evoluir. "O começo é duro, difícil mesmo", disse. "Não adiante se iludir, a gente precisa medir forças com grandes seleções, para descobrir qual é o nosso nível", acrescentou.
"Daqui a pouco teremos a Copa das Confederações e precisamos ir bem para ter mais confiança e formar o grupo para a Copa do Mundo", concluiu.