'Alber Bar', de Madheke, será uma das peças da feira (LOCO Design / Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 31 de outubro de 2024 às 11h15.
Pelo menos 100 marcas internacionais e indianas se apresentarão na primeira edição do Design Mumbai, evento internacional que vai de 6 a 9 de novembro e mostrará algumas das principais tendências do design, arquitetura e interiores, além da rica e histórica herança do artesanato da Índia.
Como a quinta maior economia do mundo (e a que cresce no ritmo mais acelerado entre os principais players), a Índia é um lugar onde a indústria de design e arquitetura está direcionando sua atenção.
Uma das missões do evento é fornecer oportunidades dentro da Índia para o crescente número de profissionais de design conhecerem parceiros criativos e comerciais relevantes. "Muitos designers indianos não podem se dar ao luxo de viajar para fora", diz o designer dono de marca Piyush Suri, que é cofundador do Design Mumbai ao lado dos pesos pesados do design Ian Rudge e Michael Dynan. "Então a ideia é criar um show na Índia onde mais designers possam ser vistos na mesma plataforma que designers internacionais."
A primeira edição do Design Mumbai chega à maior cidade do país e mostrará o trabalho de pelo menos 100 marcas internacionais e indianas. A participação local será alta, com pelo menos 40% dos expositores sendo talentos locais.
Além dos expositores, haverá um programa abrangente de palestras explorando tudo, desde brincadeiras em design até os principais projetos de infraestrutura de Mumbai e várias instalações atraentes de designers indianos e internacionais espalhadas pelo Jio World Garden, onde o evento acontecerá.
O artesanal e o feito à mão terão destaque na feira, dada a rica e histórica herança de artesanato da Índia e os clusters de artesanato altamente especializados, mas os visitantes também verão um outro lado menos conhecido do design indiano. Suri fala de uma mudança na Índia nos últimos dez anos, uma nova simplicidade e abordagem minimalista no campo e uma "geração de novos designers que ainda fazem referência ao seu contexto indiano, mas pensam que menos é mais".