Foto de arquivo de Harold Ramis durante a pré-estreia do filme "Year One", em Nova York, em junho de 2009 (Stephen Chernin/Reuters)
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 18h56.
O ator de comédias e diretor Harold Ramis, mais conhecido por filmes como "Os Caça-Fantasmas", "Feitiço do Tempo" e "Clube dos Pilantras", morreu em sua casa em Chicago, aos 69 anos, de complicações decorrentes de uma rara doença vascular, informou seu agente nesta segunda-feira.
Ramis, que sofria da enfermidade desde 2010, faleceu tranquilamente nesta segunda-feira de manhã, cercado por familiares.
"Estou triste ao informar que a notícia é verdadeira", disse Chris Day, porta-voz da United Talent Agency em Los Angeles. "Ele faleceu de complicações decorrentes de vasculite, uma doença inflamatória autoimune." O diretor e ator Jon Favreau, que trabalhou com Ramis, disse que ele fará falta.
"Não, não, não Harold Ramis", ele tuitou. "Ele era genuíno. Ao crescer, seu trabalho mudou minha vida." O ator Billy Crystal, que atuou no filme "A Máfia no Divã", de Ramis, declarou que foi triste ouvir a notícia.
"Um ator e diretor brilhante, engraçado. Um pai e marido maravilhoso. Grande perda para todos nós", tuitou.
Celebrado como diretor, escritor, ator e produtor, Ramis cresceu em Chicago e se formou na Universidade Washington, em St. Louis. Trabalhou como editor associado na revista Playboy antes de começar em comédia em 1969, no grupo de teatro de improviso Second City, famoso na cidade.
Retornou a Chicago em 1996, depois de 20 anos em Los Angeles, e fez grande sucesso como coautor da comédia "O Clube dos Cafajestes", em 1978.
Conhecido por seu humor perspicaz, Ramis elaborou outros roteiros de comédia antes de estrear como diretor, em 1980, com "O Clube dos Pilantras", seguido três anos depois por "O Clube dos Cafajestes".
Depois interpretou o papel de dr. Egon Spengler na comédia cult, "Os Caça-Fantasmas", de Ivan Reitman.
Em 1993, foi coroteirista, produtor e diretor de "Feitiço do Tempo", sobre um "homem do tempo", interpretado por Bill Murray, que vive o mesmo dia ininterruptamente.
Os outros filmes em que foi coroteirista e diretor incluem "A Máfia no Divã", em 1999, uma comédia sobre um psiquiatra cujo principal paciente é um inseguro chefão da máfia, com Robert DeNiro e Billy Crystal, que dois anos depois teve uma sequência, "A Máfia Volta ao Divã".
Ramis recebeu o Prêmio Americano de comédia, o Prêmio Britânico de Comédia e um Bafta (premiação do cinema britânico), por roteiro.
Ele deixa a mulher, Erica Mann Ramis, os filhos Julian e Daniel, a filha Violet e dois netos.