Facas: a peça russa Vahik Galboyan custa 11.000 dólares. (Vahik Galboyan/Reprodução)
Matheus Doliveira
Publicado em 18 de setembro de 2020 às 06h00.
Além de dominar a arte da culinária, cozinheiros profissionais precisam ter em mãos as melhores ferramentas --- e algumas delas podem custar uma fortuna. Entre esta sexta-feira, 18, e o próximo domingo, 20, chefes de cozinha de todo o mundo participarão da Mostra Internacional de Cutelaria, que mostrará as facas mais desejadas --- e mais caras --- que existem.
Pela primeira vez, a Mostra acontecerá de forma remota, e, com isso, permitirá a participação de interessados de todo o mundo. A peça mais cara que será mostrada e colocada para venda é assinada pelo cuteleiro inglês Jerry Fisk: custa nada menos que 23.000 dólares (ou cerca de 120.000 reais).
Há, ainda, outras facas de encher os olhos (e esvaziar completamente os bolsos). Um outro modelo que também estará para venda é feito de aço damasco e acabado em ouro, isso a um preço de 20.000 dólares (cerca de 105.000 reais). Um pouco mais modesta, a faca russa Vahik Galboyan, feita de prata, sai por 11.000 dólares (cerca de 58.000 reais).
O primeiro dia do evento (18) é voltado para profissionais de cutelaria e colecionadores, onde serão oferecidos painéis sobre o mercado cuteleiro. Nos dias 19 e 20, o festival será aberto a qualquer interessado através do site da feira, que poderão acompanhar lives, palestras e painéis. Os participantes poderão conhecer os expositores, as melhores lâminas e produtos de cutelaria diretamente dos fabricantes, de vários lugares do Brasil e exterior, como Itália, Rússia, Chile e Estados Unidos.
O Brasil ainda é um mercado que engatinha no mercado da cutelaria, mas, segundo o IBGE, o país já tem 2.300 cuteleiros profissionais registrados. Mesmo tão nichado, a cutelaria artesanal movimenta cerca de 10 milhões de reais por ano.