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Exposição de Damien Hirst leva animais mortos e insetos a Londres

O museu Tate Modern abre as portas para uma mostra com os trabalhos mais marcantes do artista Damien Hirst

Borboletas sobre frutas na exposição de Damien Hirst, em Londres (Getty Images)

Borboletas sobre frutas na exposição de Damien Hirst, em Londres (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 15h34.

São Paulo – Um tubarão flutuando dentro de um tanque de formol, animais cortados ao meio, a cabeça de uma vaca dentro de uma cabine e alimentos cobertos por borboletas vivas. Essas e outras imagens impactantes estão expostas, a partir de hoje, no museu de arte Tate Modern, em Londres.

A mostra é uma reunião dos trabalhos mais importantes do artista Damien Hirst, referência principal do movimento Young British Artists (Jovens Artistas Britânicos), que surgiu nos anos 90. A reflexão mais presente em sua obra é a morte.

Em “A Thousand Years” (1991), por exemplo, uma câmara de vidro é dividida em duas partes. De um lado, a cabeça de uma vaca ensanguentada é coberta por moscas vivas. Do outro, um eletrocutor de insetos, que mata as moscas após se alimentarem da vaca.

Além dos animais em estado nada convencional, a exposição traz vitrines repletas de medicamentos e instrumentos da medicina, pinturas feitas com moscas e borboletas e painéis criados com pontos coloridos e a partir da rotação do eixo. A exposição de Damien Hirst dura até nove de setembro e a entrada custa 15,50 libras.

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