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Evite erros comuns na hora de estourar o champanhe

Nem todos bebem os champanhes caros da região de Champagne. Mas qual ocasião seria melhor que a véspera do ano novo para esbanjar um pouco em uma garrafa?

Champanhe: veja o que considerar na hora da escolha do rótulo para a Virada (ajfilgud/Thinkstock)

Champanhe: veja o que considerar na hora da escolha do rótulo para a Virada (ajfilgud/Thinkstock)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 29 de dezembro de 2018 às 08h44.

Este é o auge da temporada de consumo de champanhe: quando as pessoas que se preparam para as festas de fim de ano começam a pensar em espumantes e ficam obcecadas com comprar e consumir bebidas efervescentes (eu faço isso o ano inteiro).

A empresa de marketing Wine Intelligence, com sede no Reino Unido, acaba de divulgar um relatório que estima que 45 milhões de americanos bebem espumante anualmente - e alguns deles só nas festas de fim de ano.

É claro que nem todos bebem os champanhes caros da região de Champagne. Mas qual ocasião seria melhor que a véspera do ano novo para esbanjar um pouco mais em uma garrafa?

Entre na festa. Mas tente não cometer nenhum dos seguintes erros comuns.

Não se deixe enganar por nomes chamativos e conhecidos

A maioria dos champanhes não é vintage e vem da combinação de safras, que gera um resultado menos caro, além de consistência no sabor e no estilo. Dessa forma, você sabe o que vai saborear quando abrir uma garrafa de Roederer ou Veuve Cliquot. Mas você quase sempre vai ganhar mais se escolher uma garrafa com uma data vintage. (Krug Grande Cuvée é uma exceção.) Ou seja, evite o que você já conhece, como garrafas que não sejam vintage de nomes como Moët, Ruinart, Taittinger, Bollinger, etc. (todas fabricam cuvées vintage esplêndidos, por sinal).

As uvas dos champanhes vintage devem vir de uma única safra, a do ano no rótulo. Esses espumantes são feitos em pequenas quantidades, geralmente apenas nos melhores anos, e são envelhecidos por mais tempo antes do lançamento. Como resultado, esses vinhos têm personalidades mais distintivas, com sabores mais profundos e completos. Eles custam muito menos do que um cuvée de prestígio de uma vinícola de Champagne (como Dom Pérignon), mas são os preferidos de muita gente.

Não compre um número pequeno de garrafas

Compre uma ou duas caixas. A demanda por champanhe aumenta durante a temporada de festas do fim do ano, mas, ao mesmo tempo, os preços caem acentuadamente. Há alguns anos, a Fivethirtyeight.com estimou que o preço médio de uma garrafa era 18 por cento menor no período das festas do que em uma semana comum.

O site citou uma pesquisa de dois economistas da Universidade de Chicago para explicar por que o modelo habitual de oferta e demanda não funciona neste caso: é que os compradores sazonais de champanhe prestam muita atenção ao preço, e os varejistas oferecem descontos para tentar conquistá-los. Talvez eles se apaixonem!

Não compre garrafas de tamanho normal para uma festa

Eu não sei como são os seus amigos, mas os meus não se contentam com apenas uma ou duas taças de espumante. Se você pretende receber mais de quatro pessoas, compre magnums (que equivalem a duas garrafas comuns). O tamanho grande já é uma festa em si, faz você parecer incrivelmente generoso e, além disso, você não terá que abrir muitas garrafas.

Não guarde o champanhe na geladeira

A geladeira não é uma espécie de câmara criogênica para a conservação de bebidas. Três ou quatro dias em uma geladeira comum antes de estourar a rolha é um tempo razoável, segundo o gerente de qualidade de vinhos da Moët & Chandon, mas essas condições são excessivamente frias e secas para o armazenamento por mais tempo. Elas secam a cortiça, que deixa o ar entrar, que homogeniza os sabores de um vinho e faz com que ele perca a efervescência.

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