Casual

Especialista em marketing aponta defeitos da rede social Clubhouse

Ego de empreendedores pode ser prejudicial no Clubhouse, afirma o especialista em marketing de influência Pedro Gazzola

 (Thomas Trutschel/Photothek/Getty Images)

(Thomas Trutschel/Photothek/Getty Images)

JS

Julia Storch

Publicado em 10 de fevereiro de 2021 às 06h00.

Achei o aplicativo sensacional e acredito que ele tenha muito futuro, principalmente para se fechar negócios, pois ele nos aproxima das pessoas, marcas e clientes. O Clubhouse nos proporciona um diálogo, como se estivéssemos em uma mesa de bate-papo, porém de forma democrática onde temos a oportunidade de ouvir muita gente rica em conhecimento e também expor nossa opinião sobre business, sobre cada nicho, sobre cultura e também sobre assuntos totalmente voltados a entretenimento! Outra coisa muito legal da plataforma são os grupos debates sobre entretenimento, sobre BBB, a oportunidade de bater papo com suas celebridades favoritas, estar na mesma sala que ela. Acredito que o app tem muito a crescer e conquistar cada vez mais adeptos. 

Aprenda como investir seu dinheiro e conquistar os seus sonhos! Comece agora

Pedro Gazzola que é especialista em Marketing de Influência e agencia a carreira de grandes influenciadores como Enaldinho, Mateus Pain e Gustavo Tubarão, também entrou para o Clubhouse e vem fazendo o uso para conversar em grupos voltados para marketing, empreendedorismo e criação de conteúdo digital. Segundo o especialista, apesar da possibilidade de se expressar com mais facilidade, o app pode inflar o ego de quem pode não ter absolutamente nada a acrescentar. 

Na opinião de Pedro, o potencial de crescimento é com um público 25+, indo em caminho contrário ao TikTok por exemplo, que é fenômeno entre jovens. É uma rede mais adulta, focada em quem busca conhecimento, network e oportunidades de se expressar. Gazzola que tem 33 anos, confessa ter ficado full time no app no último final de semana.

“Sensacional o fato de ser um app todo em áudio, onde permite que as pessoas mais tímidas se expressem e tenham seus lugares de fala, algo que vai contrário ao uso de filtros e a cultura da imagem. Isso nos permite participar de salas e debates mesmo estando em casa de pijama, pois todos estão nivelados apenas pela voz”, completa.

A única crítica de Pedro, foi em relação ao ego de alguns empreendedores. “Nesse pouco tempo de uso foi impossível não deixar de notar o ego exacerbado, principalmente de alguns empreendedores de palco, muitos profissionais se escondem no argumento de passar conhecimento e entram em um looping de exibicionismo muito grande sobre suas empresas, seu feitos, seus negócios, fugindo um pouco da proposta de se compartilhar conhecimento e oportunidades! Acho importante que os usuários tenham esse cuidado, ou vão acabar se perdendo por ali”, orienta. 

O empresário também acredita que será uma rede social muito usada por influenciadores, principalmente para nomes que têm o dom da fala, de mediar um bom papo, pessoas que já palestraram em grandes eventos agora tem a oportunidade de compartilhar conhecimento com o público.

Acompanhe tudo sobre:Clubhouse (rede social)Marketing pessoalRedes sociais

Mais de Casual

8 restaurantes brasileiros estão na lista estendida dos melhores da América Latina; veja ranking

Novos cardápios, cartas de drinques e restaurantes para aproveitar o feriado em São Paulo

A Burberry tem um plano para reverter queda de vendas de 20%. Entenda

Bernard Arnault transfere o filho Alexandre para a divisão de vinhos e destilados do grupo LVMH