Zabivaka: lobo siberiano da Copa 2018 integra uma lista de mascotes iniciada na edição da Inglaterra, em 1966, quando foi apresentado ao mundo o leão Willie (Sergey Pivovarov/Reuters)
EFE
Publicado em 7 de junho de 2018 às 18h00.
Um lobo siberiano batizado como Zabivaka foi o mascote escolhido para a Copa do Mundo de 2018, em votação que reuniu mais de 1 milhão de eleitores e feita na internet.
O grande vencedor, anunciado por Ronaldo Fenômeno e cujo nome significa "pequeno goleador", levou a melhor sobre um tigre e um gato na escolha popular, passando a integrar uma lista iniciada em 1966, na Inglaterra, que teve o leão Willie como mascote.
Há 52 anos, a opção foi pelo animal símbolo do Reino Unido usando uma camisa com a bandeira do país, com juba cumprida, no melhor estilo jovem roqueiro e calçando chuteiras, pronto para jogar bola.
Para a edição disputada em 1970, no México, a aposta foi por Juanito Maravilla, um menino que usava o uniforme da seleção anfitriã e um 'sombrero'.
A ideia de crianças como mascotes pegou e foi repetida em 1974, com os pequenos alemães Tipp e Tap, e quatro anos depois, com o argentino Gauchito Mundialito.
O primeiro grande sucesso veio em 1982, na Espanha, com Naranjito, uma laranja vestida de jogador de futebol, que segurava uma bola. O mascote tinha tanto carisma e popularidade que ganhou uma série própria de televisão no país-sede daquela edição.
O México voltou a sediar a Copa, em 1986, e optou por uma pimenta 'chili jalapeño', batizada de Pique, que tinha corpo verde, cor que, com a camisa vermelha e o calção branco, formavam as cores do país.
A opção por figuras mais infantis foi quebrada em 1990, com o Ciao, mascote da Copa disputada na Itália, que era uma figura com corpo formado por blocos e tinha uma bola no lugar da cabeça. O símbolo é um dos mais controversos da história do torneio.
Nos Estados Unidos, em 1994, a opção foi por uma simpático cachorro, o Striker, criado pelos estúdios de animação Warner Bros., com intuito de apresentar o 'soccer', como é chamado o futebol no país, aos jovens americanos.
Quatro anos mais tarde, apareceu Footix, um galo, símbolo da França, que tinha corpo azul, da mesma cor da camisa da seleção anfitriã. O nome do mascote era uma mistura de futebol com Asterix, um dos principais personagens dos quadrinhos franceses.
Para o Mundial de 2002, que teve Coreia do Sul e Japão como sedes, três criaturas foram mascotes: Kaz, Ato e Nik. Em 2006, na Alemanha, foi a vez do leão Goleo VI representar o torneio. Já em 2010, veio Zakumi, um leopardo.
Sucesso, pelo nome curioso e pela simpatia, o Fuleco, um tatu adolescente de 14 anos, foi uma aposta do esporte como meio de conscientização do meio-ambiente. Na era das redes sociais, o mascote gerou inúmeros memes e agradou nos estádios.