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Escolas têm problemas no 1º dia de desfiles na Sapucaí

Apresentações irregulares e problemas em carros alegóricos marcaram primeiro dia do carnaval carioca


	Marquês de Sapucaí com desfile no Rio de Janeiro
 (Wikimedia Commons)

Marquês de Sapucaí com desfile no Rio de Janeiro (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 07h57.

Rio de Janeiro - Com um enredo sobre a preservação da Terra, o Salgueiro foi a única escola a ouvir o grito de "campeã" no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, na Marquês de Sapucaí. No entanto, pode perder pontos decisivos por causa de problemas em três carros alegóricos. O abre-las, por exemplo, quebrou no início da apresentação e deixou 'buracos' na pista, o que pode prejudicar a escola nos quesitos conjunto e evolução.

Última escola a se apresentar, a Beija-Flor fez um desfile exuberante, mas sem grandes emoções. A escola de Nilópolis, na Baixada Fluminense, homenageou o empresário e ex-superintendente da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Levou vários artistas para a avenida, entre os quais Antonio Fagundes, Tarcísio Meira e Regina Duarte, e os apresentadores Faustão e Pedro Bial. A Beija-Flor também teve contratempos. No final do desfile, um destaque no alto de um carro alegórico perdeu parte da fantasia ao se chocar com a torre de TV.

O mesmo problema, mas com maior dimensão, ocorreu com a Mangueira. A Verde e Rosa cometeu o mesmo erro do ano passado ao levar para a Sapucaí um carro com altura superior à torre de TV. Em frente a uma área reservada aos julgadores, a escola viu a cabeça de uma alegoria, que representava um pajé, ser cortada ao meio.

Antes das três escolas de maior torcida, desfilaram, pela ordem, Império da Tijuca, Grande Rio e São Clemente. Fizeram apresentações irregulares.

Com um samba de refrão forte, a Império voltou ao Grupo Especial depois de 17 anos, e vai torcer muito para continuar na elite. O enredo sobre a influência na cultura brasileira dos ritmos africanos trazidos pelos escravos no século XVI foi comprometido por fantasias e alegorias simples e falhas em evolução e conjunto.

Segunda a desfilar, a Vermelho e Branco da Baixada Fluminense entrou na Avenida por volta das 22h30 de domingo. Com um enredo que misturava a história da cidade de Maricá, no litoral do Rio, e a vida da cantora Maysa, que morou no local, a Grande Rio encantou com um efeito especial: um homem-bala, arremessado de um canhão, caía numa rede a poucos metros de distância.

Ele integrava a comissão de frente, que se apresentou a bordo de um navio pirata de 30 metros de comprimento. A surpresa foi exceção na passagem da Grande Rio. A escola deve perder pontos por causa do enredo confuso, no qual a homenagem misturada aos 20 anos de Maricá e à Maysa não deu unidade ao desfile.

Descontração é a marca da São Clemente, que veio em seguida. Mas ela não recebeu boa resposta do público. Contou a história das favelas cariocas com simplicidade e sofreu também com problemas de evolução.

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