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Escolas desfilam no carnaval de São Paulo até o sol nascer

Mancha Verde fechau a primeira festa no sambódromo do Anhembi quando o sol já brilhava

Escola de samba Paulistas: samba até o sol raiar (Divulgação)

Escola de samba Paulistas: samba até o sol raiar (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2012 às 16h58.

São Paulo - O desfile das escolas de samba de São Paulo, que começou na noite de sexta-feira, atravessou a madrugada e terminou nesta manhã com a apresentação da Mancha Verde, que fechou a primeira festa no sambódromo do Anhembi quando o sol já brilhava.

A Mancha Verde, formada por uma torcida organizada do Palmeiras, se inspirou no conceito da humildade para seu desfile, que contou com a presença de Marcos, ex-goleiro da equipe e da seleção brasileira que se aposentou recentemente.

A festa no sambódromo paulista foi aberta na noite de sexta-feira com a escola Camisa Verde e Branco, que representou o amor em suas diferentes expressões com carros e fantasias que evocaram desde a mitologia grega, com o Cupido, até a doação de órgãos como mostra de amor ao próximo, passando pelo Taj Mahal e a deusa Oxum, que representa o amor entre os orixás africanos.

Já a escola Vai-Vai se centrou no tema 'Mulheres que brilham' para contar a contribuição da força feminina ao progresso social e cultural do país, como Anita Garibaldi, Tarsila do Amaral, a princesa Isabel ou a escrava Xica da Silva, entre outras.

Para seu desfile, a Vai-Vai levou ao sambódromo artistas como as cantoras Maria Rita e Elza Soares, a atriz Claudia Raia, a modelo Ana Hickman e atletas como a ginasta olímpica Daiane dos Santos.

Um dos desfiles que mais chamou a atenção do público pelo luxo de seus carros foi o da Rosas de Ouro, que se inspirou na chegada de imigrantes húngaros ao Brasil.

'Nosso tema é uma homenagem a este povo guerreiro e a seus imigrantes que aqui fincaram suas raízes e nos mostraram toda a riqueza de sua cultura, de seus costumes e sua arte', diz a sinopse da escola, que no entanto recorreu a uma história fictícia de um rei húngaro que luta para defender seu povo.

Também inspirado em outros povos foi o desfile de Acadêmicos do Tucuruvi, que se baseou no esplendor da África com uma apresentação na qual sobressaíram as cores vivas para mostrar as riquezas da natureza desse continente.

A tecnologia também esteve presente no primeiro dia do sambódromo paulista com Império da Casa Verde, que encenou a evolução da óptica, abrangendo desde os alquimistas até os telescópios espaciais passando por todos os instrumentos ópticos, de binóculos a lentes 3D para o cinema.

Além disso, a festa incluiu a escola X-9 Paulistana, que se baseou no Rally dos Sertões para contar a história do interior do Brasil.

Os desfiles do grupo especial, máxima categoria do carnaval de São Paulo, continuarão esta noite com as apresentações dos Dragões da Real, Pérola Negra, Mocidade Alegre, Águia de Ouro, Unidos de Vila Maria, Gaviões da Fiel e Tom Maior.

No Rio de Janeiro, enquanto multidões se divertem ao ritmo dos blocos que percorrem as ruas, as escolas da máxima categoria do carnaval carioca dão os últimos retoques nos carros e fantasias que apresentarão a partir da noite de domingo no sambódromo da Marquês de Sapucaí. 

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